terça-feira, 16 de novembro de 2010

Rockers VS Mods

Os Rockers (ou leather boys, ou ton-up boys) e os Mods (modernistas) foram duas subculturas de jovens Ingleses do início dos anos 60 do século passado, com estilos e atitudes bastante diferentes e algo conflituosas, embora partilhassem o gosto pelas duas rodas.

Destemidos “pilotos de rua” das corridas de café, misturando o gosto pelas motas rápidas e potentes, pelas “babes” e pelo rock ’n’ roll que saía das famosas jukebox, os Rockers tinham nas café racers uma extensão das suas personalidades rebeldes.


Rockers

Por sua vez os Mods, com as suas mais práticas e calmas scooters, cultivavam um estilo mais “limpo”, sofisticado e fashion, numa estreita ligação com a moda, as artes e as noites passadas nas discotecas ao som da música pop e do beat dance, bem documentado no filme Quadrophenia.


Mods

No Reino Unido, gangs de Mods e Rockers envolviam-se frequentemente em rixas, ao ponto de terem desencadeado na população um sentimento de pânico moral e de serem considerados pelos media como demónios causadores de problemas sociais.

Após os conflitos de 1964 entre estes dois grupos em localidades costeiras da zona Sudeste de Inglaterra como Margate, Brighton, Bournemouth e Clacton, o programa de TV ‘Panorama’ emitido pela BBC entrevistou um grupo de Rockers e um grupo de Mods para falarem sobre os seus códigos tribais, perceber o que alimenta a sua rivalidade e tentar descobrir se existirão futuros desentendimentos entre eles.


Rockers VS Mods

Aqui os Rockers contam a sua versão da história e aqui os Mods contam a sua.

Fonte: Motards do Caneco

2 comentários:

  1. Encontrei um poema muito engraçado que vou transcrever, dedicado a ti e aos teus “compagnons de route”. Apenas o título, já um pouco desactualizado, deveria ser “Motard” e não “Motociclista”. Um abraço Cassandra
    Não é ave, não é seta,/Espalma as duas mãos abertas/Num guiador niquelado,/Colado às horas despertas/Que lhe segredam recados./Não é ave, não é seta,/Não é explosão de cometa/Por um céu iluminado,/Mas infiltra-se nas rectas/Com um lenço alaranjado,/Perfumado de giestas,/Ondulante e ondulado./Não é ave, nem é seta,/Não é explosão de cometa/Nem projéctil disparado,/É um remendo de vela/Sobre um mar encapelado,/Uma centelha perpétua/Que se prolonga no espaço./Não é ave, nem é seta,/Nem explosão de cometa,/Nem projéctil disparado,/Não é um homem com pressa,/Faz parte da Natureza,/É um requinte de vento,/É um poema incarnado. Isabel Pulquério (Inédito) – 20/2/1971.

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  2. Obrigado pela dedicatória.

    LIVE TO RIDE, RIDE TO LIVE

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