quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Two for the Air
Embora expressões como “zero-emissões”, “eficiência energética” e “sustentabilidade” estejam cada vez mais presentes no quotidiano das sociedades actuais, a preocupação com as questões ambientais não é coisa nova, e já na década de 70 do século passado, a revista Cycle de Abril de 1978 publicava um artigo da autoria de Jeff Gundlach, com propostas mais “limpas” para a mobilidade em duas rodas.
Capa da revista Cycle de Abril de 1978
Para estas duas propostas de motas “verdes”, Jeff idealizou um modelo de estrada e um modelo desportivo, aos quais correspondem duas motorizações verdadeiramente sui generis e radicalmente diferentes. Segundo o próprio: “Nestes dias de crescente poluição e escassez de combustível, o futuro pode pertencer a motores que farejem combustível e atirem bouquets de flores. Será que o amanhã trará motas com sistemas de zero-emissões? Poderia o dia depois de amanhã ter máquinas de movimento perpétuo? Aqui estão duas motos projectadas para esse tipo de futuro. Chamo-as ‘Two for the Air’”.
A mota de estrada apresenta um motor a ar comprimido de 4 cilindros com 750cc, transmissão final por veio, 375 lbs (170 kg) de peso e uma velocidade máxima 100 mph (160 km/h).
A mota desportiva utiliza um motor a líquido refrigerante de 3 cilindros com 900cc, 125 bhp (93 kW) de potência às 9500 rpm, transmissão final por correia e uma velocidade máxima de mais de 190 mph (305 km/h).
Soluções futuristas e bastante engenhosas, mas de aplicação pouco provável...
Fonte: Ride the Machine
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