terça-feira, 7 de outubro de 2014

XXI Concentração Góis #2/2

De regresso à concentração e já durante a tarde, o 16.º Bike Show, organizado em parceria com os bikers maiatos do Aço na Estrada MC Portugal, abria as suas portas e, como que para desenjoar de tanta praia, convidava os (relativamente poucos) motociclistas interessados a um olhar atento sobre os bons trabalhos expostos, repartidos entre as categorias Chopper, Old School, Café Racer, Rat, Strange, Harley-Davidson, Custom e Streetfighter.

Entrada do Bike Show.

Recinto do Bike Show.

Otnip (cat. Strange), a curiosa “clássica” que Luís Pinto concebeu e construiu, com base num motor de um Renault 4L e caixa de velocidades de um Citroën Dyane.

Yamaha XJ600 (cat. Café Racer) de Poker Garage (premiada na categoria).

Jawa 250 (cat. Café Racer) de Pitta Designs – Made in Hell (1.º lugar da categoria).

Yamaha XV535 Virago (cat. Café Racer) de HRK Performance.

BMW K100 (cat. Café Racer) de Old Bridge Motorcycles.

Harley-Davidson Heritage (cat. Old School) de Mean Machine.

Harley-Davidson Sportster (cat. Chopper) de Dino Pinho (premiada na categoria).

Mais para o final do dia e quando a fome aperta, a bonita zona onde a restauração/bares está inserida ganha naturalmente uma outra vida, ainda mais quando não está incluída nenhuma refeição na inscrição da concentração (foi esta a fórmula encontrada pela organização para não aumentar o preço das entradas). 

Zona da restauração/bares situada num local fantástico. 

À noite são os concertos que habitualmente dominam a programação e, para os mais resistentes, a animação prossegue na tenda electrónica montada em frente ao palco, onde os Dj´s garantem o melhor som e muita adrenalina até de madrugada.

Para esta XXI edição, a organização da concentração garantiu a presença de um bom leque de bandas, das menos experientes às mais consagradas, que levaram ao rubro a plateia e que acabou por trazer algumas surpresas para muitos dos presentes (nos quais eu me incluo). 

Na sexta-feira coube aos irreverentes e bem-dispostos Funil & Abelhinha abrir as hostilidades em palco, num registo um pouco a fazer lembrar os malogrados Mamonas Assassinas, que aqueceu (e de que maneira) o muito público presente.
Seguiram-se os One Vision, banda portuguesa de tributo aos míticos Queen, com interpretações bem conseguidas que se traduziu numa actuação muito meritória, já que não é nada fácil prestar tributo a uma banda tão carismática e uma das maiores da história da música!

Actuação divertida dos ‘Funil & Abelhinha’.

Actuação meritória dos ‘One Vision’. 

Foi ainda tempo do Góis Moto Clube homenagear Diogo Ventura, piloto natural da localidade e que representa o Clube e as cores da região nos campeonatos nacionais e mundiais de Enduro.
Por último subiram ao palco os habitués destas andanças, os conhecidíssimos Xutos & Pontapés, para mais um bom concerto, dentro do que já nos habituaram, embora tenha ficado no ar um certo “picar o ponto” quando o vocalista (Tim) se referiu ao facto de regressarem a Góis no âmbito da “ronda pelas concentrações” que a banda efectua a cada dois anos.

Homenagem ao piloto de enduro Diogo Ventura.

Actuação profissional dos ‘Xutos & Pontapés’. 

No sábado apenas duas bandas actuaram no palco de Góis, e logo a abrir aquela que constituiu para mim uma agradável surpresa e uma descoberta (apesar de já andarem por cá à mais de 25 anos...), a grande actuação dos seixalenses RAMP. Rui Duarte e seus companheiros demostraram que o metal nacional está de boa saúde e recomenda-se (aqui fica um “cheirinho”).

Actuação espectacular dos ‘RAMP’.

Depois da entrega de prémios do Bike Show e para finalizar, foi a vez dos portistas Blind Zero, a banda do Advogado Miguel Guedes (actual comentador desportivo na Antena 1 e RTP), mostrarem o seu valor no ano em que comemoram 20 anos de carreira, numa actuação que não me empolgou particularmente.

Entrega de prémios do Bike Show (Jawa 250 Café Racer de Pitta Designs – Made in Hell, 1.º lugar da categoria).

Actuação pouco empolgante dos ‘Blind Zero’. 

Para o dia de domingo ficaram as despedidas da concentração e da bela região de Góis, materializada num desfile/passeio de motas aberto a todos os motociclistas que, estranhamente, me passou ao lado. E isto apesar de ter ficado à espera do cortejo junto à entrada principal da concentração, sem no entanto me ter apercebido da sua saída, tal foi a agitação manifestada pelos seus participantes! Enfim, fica para a próxima...

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