Cartaz do 63.º GP de Macau.
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Inserido na 63.ª edição do Grande Prémio de Macau (onde se destacaram os
pilotos portugueses António Félix da Costa e Tiago Monteiro, com vitórias na Fórmula
3 e TCR International Series, respectivamente), o GP de Motociclismo comemorou este
ano o seu 50.º aniversário e contou com a presença de um único piloto luso, André Pires, que aos
comandos de uma das Bimota BB3 da Bimota UK enfrentou os mais de seis
quilómetros do mítico e exigente Circuito da Guia.
André Pires (Bimota BB3
#14). Via
O piloto de Vila Pouca de Aguiar assegurou a 26.ª posição da grelha de
partida no final das duas sessões de treinos cronometrados que cumpriu na pista
asiática, tendo conseguido uma melhoria de mais de dois segundos da primeira para
a segunda sessão, o que se traduziu na subida de uma posição.
André Pires enfrentou assim as 12 voltas da corrida com o principal
objectivo de levar a sua moto até à bandeira de xadrez, acabando por conseguir o
19.º lugar final a apenas 0,304 segundos do 18.º, melhorando uma posição em
relação ao resultado
de 2015 (então com uma Yamaha R1), num fecho de temporada onde esteve
também na Ilha
de Man, numa clara aposta nas corridas mais importantes do road racing mundial onde é na
actualidade o único representante português.
André Pires (Bimota BB3
#14). Via
“(...) Na
primeira curva estava em último, deve ser castigo não sei, mas depois consegui
um bom ritmo, sempre constante, volta a volta fui ultrapassando até chegar ao
19.°, tenho a certeza que se tivesse mais uma volta conseguia o 18.°, mas já
foi uma vitória estar aqui no meio dos mais fortes e acabar a corrida. Isto não
é o meu trabalho, é um hobby e por isso estou muito contente pela oportunidade
de poder estar aqui presente! (...)”.
Classificação final. Via
Quanto ao triunfo ficou pelo segundo ano consecutivo nas mãos de Peter
Hickman após uma contenda bem interessante e com indefinição quanto ao vencedor
final. Aos comandos de uma BMW S1000RR o piloto britânico realizou uma corrida
muito inteligente. Assistindo de perto à emocionante luta entre Michael Rutter
e Martin Jessopp durante grande parte da prova, Hickman soube esperar pelo
momento certo para desferir o ataque final e saltou para o comando em
definitivo a três voltas do fim, demonstrando toda a sua perícia no traçado da
Guia.
No segundo lugar ficou o recordista de vitórias, Michael Rutter. O oito
vezes vencedor do GP de Macau esteve bastante tempo na liderança, mas no final
teve de se contentar com o segundo posto e prolongou assim um jejum que dura
desde 2012. Com este resultado Rutter ofereceu uma dobradinha à Bathams/SMT
Racing.
O pódio ficou completo com Martin Jessopp, que assim permitiu à BMW ter
três motos nas primeiras três posições. Apesar de ter sido novamente um dos
grandes animadores da corrida ainda não foi desta que Jessopp venceu em Macau.
Conor Cummins e Horst Saiger fecharam o top cinco.
Pódio 100% BMW e britânico (da
esquerda para a direita: Michael Rutter, Peter Hickman e Martin Jessopp). Via
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