Era apenas uma questão de tempo até que a grande qualidade do
piloto luso viesse definitivamente ao de cima e, para grande regozijo dos fans nacionais, finalmente aconteceu.
Miguel
Oliveira, que participa no “mundial” de velocidade desde 2011 (no último ano
das 125cc, que terminou
abruptamente para MO44), teve assim um ano quase perfeito em termos de
resultados, ficando a sua primeira vitória no GP de Itália (de um total de seis)
e o vice-campeonato final para a história do desporto motorizado português em
duas rodas.Danny Kent e Miguel Oliveira, Campeão e Vice-Campeão do Mundo em Moto3, respectivamente. Via
Apesar de um começo de campeonato algo azarado, com algumas quedas pelo meio, a sua primeira vitória adivinhava-se para breve depois do segundo lugar obtido no GP Espanha, em Jerez. E, duas corridas depois, a festa fez-se finalmente em Mugello (GP de Itália).
Com nova vitória arrecadada no mítico circuito de Assen (GP Holanda), a primeira metade do campeonato não terminava de feição para Miguel Oliveira, já que logo na 1.ª sessão de treinos livres em Sachsenring (GP da Alemanha), MO44 sofreu um “highside” que resultou na fractura do quarto metacarpo da mão esquerda.
29
Março - GP Qatar (Cuircuito de Losail) – 16.º lugar.
12
Abril - GP Américas (Circuito das Américas) – Não classificado (queda).
03
Maio - GP Espanha (Circuito de Jerez) – 2.º lugar.
17
Maio - GP França (Circuito de Le Mans) – 8.º lugar.
31
Maio - GP Itália (Circuito Mugello) – 1.º lugar.
12
Julho - GP Alemanha (Circuito de Sachsenring) – Não classificado (queda nos
treinos e lesão).
Aproveitando a pausa de verão para recuperar da intervenção
cirúrgica à mão esquerda e com peças novas (LOL), Miguel Oliveira voltou a não
ser muito feliz no arranque da segunda metade do campeonato.
Mas a
partir de Misano (GP S. Marino), onde a sua KTM estreou um novo quadro, o
piloto de Almada esteve praticamente imbatível nas últimas seis corridas, conquistando
quatro vitórias e dois segundos lugares, que lhe permitiram discutir o título
de Campeão do Mundo no circuito Ricardo Tormo (GP Comunidade Valenciana), que
acabou por escapar por uns míseros 6 pontos.
09
Agosto - GP Indianápolis (Circuito de Indianápolis) – 15.º lugar.
16
Agosto - GP República Checa (Circuito de Brno) – 8.º lugar.
30
Agosto - GP Grã-Bretanha (Circuito de Silverstone) – 13.º lugar.
13
Setembro - GP S. Marino (Circuito de Misano) – 2.º lugar.
27
Setembro - GP Aragón (Circuito de Aragón) – 1.º lugar.
11
Outubro - GP Japão (Circuito de Motegi) – 2.º lugar.
25
Outubro - GP Malásia (Circuito de Sepang) – 1.º lugar.
08
Novembro - GP Comunidade Valenciana (Circuito Ricardo Tormo) – 1.º lugar.Classificação final: 1.º Danny Kent (Leopard Racing - Honda), 260 pontos; 2.º Miguel Oliveira (Red Bull KTM Ajo - KTM), 254; 3.º Enea Bastianini (Gresini Racing Team Moto3 - Honda), 207; 4.º Romano Fenati (SKY Racing Team VR46 - KTM), 176; 5.º Niccolò Antonelli (Ongetta-Rivacold - Honda), 174; 6.º Brad Binder (Red Bull KTM Ajo - KTM), 159; 7.º Jorge Navarro (Estrella Galicia 0,0 - Honda), 157; 8.º Efren Vazquez (Leopard Racing - Honda), 155; etc.
Coincidência, ou não, a equipa Leopard Racing assegurou precisamente a contratação de Danny Kent e Miguel Oliveira, os dois grandes protagonistas deste ano, para a temporada de 2016 de... Moto2!
Miguel Oliveira assina com a equipa Leopard Racing para 2016, na categoria de Moto2. Via
Miguel Oliveira sobe assim mais um degrau rumo ao MotoGP, a categoria rainha do motociclismo a nível mundial, onde não deixará de demonstrar todas as suas qualidades que fazem dele um dos melhores e, quem sabe, sonhar com um título mundial.
Força Miguel!
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