Uma queda liquidou as ambições de Miguel Oliveira no G.P. de Espanha. O lusitano esteve entre os protagonistas da classe Moto3 no circuito de Jerez de la Frontera, e comandava a corrida quando aconteceu o abandono, resultante de queda à quarta volta.
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Miguel Oliveira deixou claro, logo nos treinos, que estava no lote dos candidatos à vitória. Na sessão qualificativa obteve o 3.º melhor tempo, garantindo assim um lugar na primeira fila da grelha de partida. Todavia, hoje não foi bafejado pela sorte numa pista traiçoeira, com o asfalto parcialmente seco depois da chuva, mas apresentando ainda zonas molhadas ou húmidas. Os pilotos arrancaram com pneus “slick” e pouco tardou até surgirem as quedas.
O piloto português iniciou a função no 3.º posto, subiu um degrau ainda na volta inaugural, para ascender ao comando quase no fim da segunda passagem à pista – e liderava quando caiu à quarta volta. “Estou chateado. Foi um fim-de-semana quase perfeito”, afirmou Oliveira. “Na corrida, após a queda, estava em condições de regressar à corrida mas os comissários impediram”*. Aliás, a prova ficou assinalada por elevado número de quedas, sendo ganha pelo italiano Romano Fenati.
Apesar deste abandono, Miguel Oliveira ocupa a 8.ª posição no Campeonato do Mundo, que prossegue já no próximo fim-de-semana com o G.P. de Portugal, no Autódromo do Estoril.
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Campeonato: 1.º Romano Fenati (FTR Honda) 45 pontos; 2.º Maverick Viñales (FTR Honda) 35; 3.º Luis Salom (Kalex KTM) 33; 4.º Sandro Cortese (KTM) 32; 5.º Alex Rins (Suter Honda) 19; 6.º Zulfahmi Khairuddin (KTM) 16; 7.º Alexis Masbou (Honda) 11; 8.º Miguel Oliveira (Suter Honda) 11; etc.
Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal
* Nota: A actuação dos comissários de pista do circuito de Jerez não esteve à altura dos acontecimentos, com dois pesos e duas medidas, favorecendo claramente o piloto espanhol Alex Rins após a sua queda (quando lutava pela primeira posição com Romano Fenati), levantando-lhe a moto e empurrando-a para a pista até o motor Honda voltar a trabalhar. Bem sei que os espanhóis são uma grande potência no Mundial de Motociclismo, tanto ao nível dos pilotos, como das equipas, das infra-estruturas e dos patrocinadores (que muito jeito dão a toda a estrutura organizativa - FIM, DORNA e patrões do MotoGP), mas isso não pode servir de desculpa para tudo...
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