
Castiglioni, de 64 anos, era uma das figuras mais reconhecidas do motociclismo, detendo um peso importante na história do motociclismo italiano e mundial, tanto ao nível da produção de motos como, também, ao nível do mundo da competição.
Nos últimos anos Castiglioni tinha readquirido a MV Agusta e conseguido efectuar uma completa remodelação dos seus modelos de estrada, assim como tinha já nos seus planos a apresentação de dois novos modelos baseados na supersport F3. Aliás, a F3 foi a última moto que ajudou a criar e a “Série Oro” – as primeiras 200 unidades deste modelo que vão sair da fábrica em Varese – será uma homenagem ao próprio Claudio Castiglioni.
Para além da MV Agusta, Claudio Castiglioni esteve profundamente ligado à participação da Cagiva no Mundial de Velocidade com pilotos como Randy Mamola ou Eddie Lawson, até à última V594 de John Kocinski, tendo também um papel importante na apresentação da Ducati 916 criada em conjunto com Massimo Tamburini e, com o qual, também ajudou a criar o modelo que definiu o estilo das motos desportivas nos últimos vinte anos: a F4.

A indústria motociclística europeia perdeu aquela que foi, indiscutivelmente, a pessoa mais importante dos últimos trinta anos, tanto pelas tendências que impôs, como pelas empresas que recuperou, pelos pilotos que apoiou e pelos desenhadores que patrocinou. A sucessão está assegurada pelo seu filho Giovanni.
R.I.P.
Fonte: Revista Motociclismo
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