Miguel Oliveira teve mais uma exibição bem conseguida em França,
prosseguindo na sua faina de recolher pontos para o Campeonato do Mundo, no
qual ocupa o 8.º lugar na classe Moto3 – a mesma posição alcançada na meta de
Le Mans.
Via
O número 8 acompanhou Miguel Oliveira em França, nesta quinta jornada do
“Mundial” de Velocidade – 8.º na qualificação, na corrida e agora no
Campeonato. Mas pelo meio, uma história para contar, pautada por boa gestão de
desempenho, adequada à evolução dos acontecimentos.
Após uma qualificação marcada pelo aparecimento da chuva, que impediu os
pilotos de rolarem o tempo desejado em condições ideais, Miguel Oliveira passou
o primeiro terço da corrida a oscilar entre 6.º e 7.º. Depois, sempre seguro
nas ultrapassagens, subiu sucessivamente para 5.º e 4.º, surgindo em posição de
corresponder aos incrementos de ritmo na dianteira.
A sete voltas do fim, porém, Fabio Quartararo caiu mesmo diante do
português. Na sequência, Oliveira perdeu algum terreno e baixou para 8.º,
justamente numa altura em que os homens da frente ficaram divididos em dois
grupos de quatro pilotos. Miguel recolou ao segundo grupo, na penúltima volta
ainda chegou a ser 7.º colocado, mas foi novamente ultrapassado e em boa ordem
cruzou a meta no 8.º lugar, sem correr riscos para terminar a 4,065s do
vencedor.
Via
O resultado é interessante, pois se o lusitano ocupa a 8.ª posição na
competição, está apenas a 26 pontos do 2.º classificado – pouco mais que uma
vitória, que vale 25 pontos. Com mais de metade do Campeonato ainda por
disputar, Miguel Oliveira pode acalentar as melhores aspirações.
Em Le Mans subiram ao pódio três italianos, com Romano Fenati no lugar
mais alto. O guia do “Mundial”, Danny Kent, teve de concretizar uma vigorosa
recuperação e desta vez terminou em 4.º. A próxima corrida realiza-se no dia 31
de Maio, em Mugello.
Campeonato: 1.º Danny Kent (Leopard Racing - Honda), 104
pontos; 2.º Enea Bastianini (Gresini Racing Team Moto3 - Honda), 67; 3.º Efren
Vazquez (Leopard Racing - Honda), 60; 4.º Fabio Quartararo (Estrella Galicia
0,0 - Honda), 52; 5.º Romano Fenati (SKY Racing Team VR46 - KTM), 51; 6.º Isaac
Viñales (Husqvarna Factory Laglisse - Husqvarna), 47; 7.º Brad Binder (Red Bull
KTM Ajo - KTM), 44; 8.º Miguel Oliveira
(Red Bull KTM Ajo - KTM), 41; etc.
Fonte: Federação
de Motociclismo de Portugal
quinta-feira, 28 de maio de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
XII Automobilia Ibérica
Nestes últimos anos, o mês de Março tem marcado o início das minhas actividades
“fora de casa” relacionadas com as motas clássicas. E este ano não foi
excepção, pelo que o Pavilhão Municipal de Exposições da Moita foi o meu
destino no passado dia 14 de Março, local onde se realizou a XII Automobilia
Ibérica.
Cartaz da XII Automobilia Ibérica. Via
Organizada conjuntamente pelo Histórico Automóvel Clube do Entre Tejo e Sado (HACETS) e pela Câmara Municipal da Moita, a edição de 2015 da feira de peças e acessórios para automóveis e motociclos clássicos e de época (veículos de propulsão mecânica construídos até 31 de Dezembro de 1990) apresentou-se bem composta, quer em termos de vendedores como de visitantes, que certamente agradeceram o facto de, como habitualmente, este evento ser de entrada livre (uma aposta da organização que se saúda).
Poucas motas junto ao Pavilhão Municipal de Exposições da Moita.
Feita a contabilidade, na feira estiveram presentes 65 expositores e 10 clubes/grupos de entusiastas de veículos clássicos e antigos, distribuídos por dois pavilhões e uma galeria. À semelhança das edições anteriores, as estimativas apontam para uma afluência de público na ordem dos 14.000 visitantes.
Muito para ver, escolher e comprar (Pavilhão 1).
Em termos de veículos, o meu interesse neste tipo de feiras recai principalmente nos motociclos/ciclomotores clássicos e antigos. Mas como não sou proprietário de nenhum exemplar deste tipo, apenas me resta admirar os modelos presentes no local.
Assim e como que para “abrir o apetite” dos potenciais compradores, junto à entrada do Pavilhão 1 encontravam-se uma Vespa 150 GL de 1965 e uma Sachs Masac motocross de competição que, segundo indicação da folha junto ao modelo, foi fabricada em 1985 por Marcelino dos Santos & C.ª Lda. de Cantanhede (marca Campeã Nacional em 1971).
Vespa 150 GL de 1965.
Sachs Masac motocross de competição de 1985 (€ 2.250,00).
Dos modelos já restaurados aos que aguardavam por melhores dias, a escolha afigurava-se difícil, ainda mais quando alguns deles são raros (ou pelo menos pouco vistos) e outros são verdadeiramente de “encher o olho”.
SIS Sachs Minor GT 50cc do início dos anos 70.
Victoria KR26 Aero 250cc de 1953 (€ 5.000,00).
Simson AWO 425T 250cc de 1955 (€ 6.000,00).
Norton 88 Dominator 500cc de 1955 (€ 7.750,00).
Honda CB750 Four K 750cc de 1979 (€ 5.000,00).
Rex KL35 de 1962 (sujeita à melhor oferta).
Vilar Pachancho 50cc de 1952.
Fiorelli Bengala 50cc de 1960 e Zündapp Combinette 50cc de 1959.
Santamaria Zündapp 50cc dos anos 60 (€ 3.000,00).
Na galeria e por entre as mais variadas peças, modelos por restaurar e bonitas reproduções de emblemas de motorizadas nacionais de outros tempos, destacava-se um grupo de simpáticas moped francesas da Peugeot, Motobecane e VeloSolex, a preços bastante convidativos, quase todas abaixo das cinco centenas de euros.
Moped francesas da Peugeot, Motobecane e VeloSolex.
A zona de transição entre o Pavilhão 1 e o Pavilhão 2 estava bem preenchida com diversas motorizadas nacionais, algumas não muito vistas como a Macal M70 Junior de 1974, a SIS Sachs V6 Lotus Special ou a Famel Zündapp XF-17 Turbo de 1985.
Famel Zündapp XF-17 Turbo de 1985 (€ 2.300,00).
SIS Sachs V6 Lotus Special (€ 1.400,00).
O Pavilhão 2 albergava maioritariamente os clubes/grupos de entusiastas de veículos clássicos e antigos, mas também aqui se podiam encontrar veículos de duas rodas bastante interessantes, restaurados e por restaurar, bem como mais peças e acessórios.
Bonito cenário recheado de ferramentas e equipamentos antigos.
Uma das poucas Casal K175 50cc dos anos 70 que se conhecem restauradas (só em exposição).
Alpino CF48 Utilitário 50cc dos anos 50.
Montesa Cota 49 50cc dos anos 70 (€ 1.300,00).
No parque de estacionamento existente em frente ao Pavilhão Municipal de Exposições decorreu em paralelo o encontro mensal do HACETS (especial Automobilia Ibérica), que contou com algumas centenas de veículos históricos e clássicos.
Espectacular Porsche 718RS dos anos 60.
Conjunto de scooters clássicas Vespa.
Fonte: HACETS
Cartaz da XII Automobilia Ibérica. Via
Organizada conjuntamente pelo Histórico Automóvel Clube do Entre Tejo e Sado (HACETS) e pela Câmara Municipal da Moita, a edição de 2015 da feira de peças e acessórios para automóveis e motociclos clássicos e de época (veículos de propulsão mecânica construídos até 31 de Dezembro de 1990) apresentou-se bem composta, quer em termos de vendedores como de visitantes, que certamente agradeceram o facto de, como habitualmente, este evento ser de entrada livre (uma aposta da organização que se saúda).
Poucas motas junto ao Pavilhão Municipal de Exposições da Moita.
Feita a contabilidade, na feira estiveram presentes 65 expositores e 10 clubes/grupos de entusiastas de veículos clássicos e antigos, distribuídos por dois pavilhões e uma galeria. À semelhança das edições anteriores, as estimativas apontam para uma afluência de público na ordem dos 14.000 visitantes.
Muito para ver, escolher e comprar (Pavilhão 1).
Em termos de veículos, o meu interesse neste tipo de feiras recai principalmente nos motociclos/ciclomotores clássicos e antigos. Mas como não sou proprietário de nenhum exemplar deste tipo, apenas me resta admirar os modelos presentes no local.
Assim e como que para “abrir o apetite” dos potenciais compradores, junto à entrada do Pavilhão 1 encontravam-se uma Vespa 150 GL de 1965 e uma Sachs Masac motocross de competição que, segundo indicação da folha junto ao modelo, foi fabricada em 1985 por Marcelino dos Santos & C.ª Lda. de Cantanhede (marca Campeã Nacional em 1971).
Vespa 150 GL de 1965.
Sachs Masac motocross de competição de 1985 (€ 2.250,00).
Dos modelos já restaurados aos que aguardavam por melhores dias, a escolha afigurava-se difícil, ainda mais quando alguns deles são raros (ou pelo menos pouco vistos) e outros são verdadeiramente de “encher o olho”.
SIS Sachs Minor GT 50cc do início dos anos 70.
Victoria KR26 Aero 250cc de 1953 (€ 5.000,00).
Simson AWO 425T 250cc de 1955 (€ 6.000,00).
Norton 88 Dominator 500cc de 1955 (€ 7.750,00).
Honda CB750 Four K 750cc de 1979 (€ 5.000,00).
Rex KL35 de 1962 (sujeita à melhor oferta).
Vilar Pachancho 50cc de 1952.
Fiorelli Bengala 50cc de 1960 e Zündapp Combinette 50cc de 1959.
Santamaria Zündapp 50cc dos anos 60 (€ 3.000,00).
Na galeria e por entre as mais variadas peças, modelos por restaurar e bonitas reproduções de emblemas de motorizadas nacionais de outros tempos, destacava-se um grupo de simpáticas moped francesas da Peugeot, Motobecane e VeloSolex, a preços bastante convidativos, quase todas abaixo das cinco centenas de euros.
Moped francesas da Peugeot, Motobecane e VeloSolex.
A zona de transição entre o Pavilhão 1 e o Pavilhão 2 estava bem preenchida com diversas motorizadas nacionais, algumas não muito vistas como a Macal M70 Junior de 1974, a SIS Sachs V6 Lotus Special ou a Famel Zündapp XF-17 Turbo de 1985.
Famel Zündapp XF-17 Turbo de 1985 (€ 2.300,00).
SIS Sachs V6 Lotus Special (€ 1.400,00).
O Pavilhão 2 albergava maioritariamente os clubes/grupos de entusiastas de veículos clássicos e antigos, mas também aqui se podiam encontrar veículos de duas rodas bastante interessantes, restaurados e por restaurar, bem como mais peças e acessórios.
Bonito cenário recheado de ferramentas e equipamentos antigos.
Uma das poucas Casal K175 50cc dos anos 70 que se conhecem restauradas (só em exposição).
Alpino CF48 Utilitário 50cc dos anos 50.
Montesa Cota 49 50cc dos anos 70 (€ 1.300,00).
No parque de estacionamento existente em frente ao Pavilhão Municipal de Exposições decorreu em paralelo o encontro mensal do HACETS (especial Automobilia Ibérica), que contou com algumas centenas de veículos históricos e clássicos.
Espectacular Porsche 718RS dos anos 60.
Conjunto de scooters clássicas Vespa.
Fonte: HACETS
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