E que tal
conduzir uma mota mantendo os olhos fixos na estrada e simultaneamente saber o
que acontece atrás de nós? Bom, para isso já há muito tempo que foram
inventados os espelhos
retrovisores, mas para os utilizar temos quer desviar o olhar da estrada
por breves instantes para conseguir ver a imagem do que se passa lá para trás.
Precisamente
para evitar esta situação, a empresa britânica Reevu
concebeu o MSX1: o primeiro capacete para mota com um sistema de espelho
retrovisor incorporado!
O sistema
de “visão para trás” presente no MSX1 foi desenvolvido pela Reevu durante os 7
anos seguintes à criação da empresa, em 1999, cuja missão se mantém focada em “melhorar a segurança dos entusiastas
desportivos e recreativos em todo o mundo, aplicando a tecnologia de ‘visão traseira’
para ajudar a prevenir acidentes”.
O MSX1
não é propriamente uma novidade absoluta no mercado dos capacetes para motas, uma
vez que este modelo já tinha ficado pronto para comercialização em 2005, mas
por contingências diversas nunca chegou a ser verdadeiramente produzido em
massa... até que em 2009/2010 a empresa decidiu que estava na altura certa para
o seu lançamento.
Com uma
estética muito própria que deriva directamente da incorporação do sistema de
“visão para trás” e com diversas certificações ao nível da segurança (ECE -
British Motorcycle Sport ACU Gold standards, INMETRO - Brasil, DOT - USA, etc.),
o MSX1 proporciona ao condutor um aumento do ângulo de visão traseira graças de
um elaborado sistema puramente mecânico (sem energia associada) de espelhos
fabricados em policarbonato, localizados num túnel no interior do capacete, terminando
numa tampa espelhada colocada na parte de trás do capacete, com protecção
contra o encadeamento.
O Reevu
MSX1 com o seu sistema de “visão traseira” é simultaneamente um capacete único
e revolucionário. E embora tenha algumas limitações de excesso de peso e de
alguma imperfeição ao nível da qualidade da imagem reflectida, é claramente um
produto interessante que se espera venha a causar um forte impacto sobre a
evolução dos capacetes e da segurança associada às motas.
Depois do enorme sucesso das edições anteriores, o Motorclássico - Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, regressa em 2012, nos dias 20, 21 e 22 de Abril.
Este Salão é organizado na cidade de Lisboa (nas instalações da FIL, no Parque das Nações) e dedicado exclusivamente ao mundo do automóvel e motociclo clássico, com entidades tão variadas como stands de automóveis, motociclos e velocípedes clássicos, oficinas especializadas e fornecedores de peças, entidades institucionais como museus, clubes, associações, rallys e publicações, automobilia e miniaturas de colecção.
Inserido no evento, o Leilão Motorclássico - Veículos & Automobilia, apresenta uma oportunidade única para vender veículos clássicos ou peças de automobilia num leilão especializado. O leilão é organizado em parceria com a Leilocar, e decorre no dia 21 de Abril, a partir das 17h00.
Para os amantes das quatro rodas, a Scudeguia Lisboa junta-se ao Museu do Caramulo no Salão Motorclássico para uma iniciativa pioneira em Portugal: proporcionar aos visitantes do Salão a possibilidade de conduzir um Ferrari. Esta é a forma mais fácil de se sentar ao volante de um dos modelos mágicos de Maranello e experimentar as sensações que só um Ferrari consegue transmitir.
O Museu do Caramulo vai ainda certificar automóveis clássicos durante os três dias do Salão para quaisquer detentores de veículos clássicos que desejam obter a Certificação de Viatura de Interesse Histórico.
A edição de 2012 do Salão Motorclássico traz mais uma novidade, o Motor Racing – Salão dedicado ao Desporto Motorizado que decorre em simultâneo, onde se pode encontrar tudo acerca de campeonatos, provas nacionais e internacionais, troféus de várias classes e categorias, profissionais do sector, pilotos, patrocinadores, organizadores, marcas, preparadores, entre outros. Está ainda prevista para os visitantes uma acção de co-drive que irá decorrer na praça Sony.
A organização do Salão Motorclássico confirmou entretanto mais uma exposição temática para a edição de 2012, intitulada “Motos de Competição”, relacionada com os modelos que fizeram história nas corridas de duas rodas, satisfazendo assim os amantes do motociclismo. A exposição irá contemplar modelos de várias décadas e continentes, sendo a mais antiga a Rudge 500 Ulster de 1937 e a mais recente a Yamaha TZ250 de 1984.
Tal como em vários países europeus, entre os quais se inclui Portugal, a difícil situação económica que a Espanha atravessa afecta transversalmente toda a sociedade e, claro, também se estende ao universo das motas clássicas.
Perante a actual conjuntura, com o aumento dos preços praticados em Jarama (que correspondem a mais de 75% dos custos do evento) e esperando uma diminuição de participantes para este ano, a organização foi forçada a cancelar a 4ª edição da Classic Moto.
A primeira edição desta festa da mota clássica de Espanha teve lugar em 2009 no famoso Circuito de Jarama, situado nos arredores de Madrid, e foi recebida com grande entusiasmo pela comunidade das clássicas, tornando-se no grande evento anual dos amantes espanhóis das “velhas senhoras”.
No entanto, a equipa da Classic Moto está a trabalhar tendo como horizonte a edição de 2013, estando “(...) a considerar diversas alternativas para a realização ‘da festa da mota clássica’.”
Criada pela equipa da ART-TIC, a ‘Monocasco Concept Bike’ é uma versão eléctrica inspirada na revolucionária Ossa 250 monocoque do final da década de 1960, uma monocilíndrica de 250cc com o quadro composto por uma única peça e que foi pilotada pelo campeão espanhol Santiago Herrero até ao fatídico acidente na última volta da corrida de 250cc Lightweight TT na Ilha de Man em 1970, acabando por levar a Ossa a abandonar a competição.
Para além de uma aparência algo estranha e volumosa, esta concept bike parece antever um tipo de condução bastante peculiar e até um pouco radical, embora não tenha muito a ver com um modelo puramente desportivo.
Talvez os seus criadores tenham pensado mais num veículo resistente, económico e fiável para um público jovem em ambiente urbano, se bem que nestas últimas imagens a Monocasco já ostenta alguns elementos que a colocam esteticamente mais próxima de uma desportiva.
Miguel Oliveira iniciou em grande estilo o seu segundo ano de campanha no “Mundial” de Velocidade. Na estreia da classe Moto3 o lusitano conquistou o 5.º lugar no circuito de Losail, palco do G.P. do Qatar, que passa a constituir o seu melhor resultado (e de um piloto português) em provas deste Campeonato do Mundo. Uma exibição segura e consistente torna particularmente auspicioso este arranque de época para Miguel Oliveira.
O piloto da Charneca da Caparica arrancou do 8.º lugar da grelha de partida, sustentando essa posição após a abordagem da primeira curva. Quatro voltas bastaram para subir ao 5.º posto, quando a situação ficava mais clara na dianteira: Maverick Vinales e Romano Fenati já tinham escapado à concorrência para o duelo pela vitória, que seria favorável ao espanhol; a seguir destacam-se mais sete concorrentes, que passaram a rodar em “comboio” sensivelmente a meio da corrida.
Na oitava volta Miguel Oliveira surgiu pela primeira vez no 3.º posto. A partir daí, o seu posicionamento variou desde o 3.º até ao 7.º lugar, em luta acesa com Sandro Cortese, Luis Salom, Zulfahmi Khairuddin e Arthur Sissis. As trocas de posição relativa foram uma constante, e nas últimas três voltas aconteceu sempre o mesmo: em plena recta da meta o lusitano baixava para 7.º, tendo depois de recuperar ao longo de cada passagem à pista.
Na derradeira volta Cortese e Salom ganharam ligeira vantagem, enquanto Oliveira ultrapassou uma vez mais Khairuddin e Sissis, garantindo o 5.º lugar nesta primeira prova do Campeonato, que prossegue dia 29 de Abril em Jerez.
“Começar assim a época é muito bom”, declarou Miguel Oliveira. “Tanto eu como a equipa estamos muito satisfeitos, apesar de cientes que o terceiro lugar era uma posição merecida. Dei o meu melhor ao longo da prova, mas infelizmente na recta faltava-me aceleração e acabava por perder toda a vantagem conseguida”. A próxima ronda disputa-se em Jerez, e o piloto considera que “vamos trabalhar para melhorar esta lacuna com que nos defrontámos hoje, para estarmos ainda mais competitivos dentro de 15 dias”.
Em plena década de 1970, onde os desportos motorizados eram perigosos e o sexo seguro, dois pilotos ingleses tornaram-se verdadeiros ídolos de uma geração, não só graças ás suas extraordinárias capacidades de condução em pista, mas também devido aos seus comportamentos rebeldes e... digamos... politicamente incorrectos. Os seus nomes: Barry Sheene e James Hunt.
Barry Sheene e James Hunt em Monte Carlo (Mónaco). Via
O ano de 1976, em particular, foi um marco importante para o desporto motorizado britânico ao mais alto nível, tanto nas duas como nas quatro rodas, com as conquistas dos Campeonatos Mundiais de Motociclismo de 500cc e de Fórmula 1 por intermédio de Sheene e Hunt, respectivamente.
Então sentem-se confortavelmente e assistam ao documentário (em inglês) When Playboys Ruled the World, numa visita a um passado que marcou uma época e que certamente não se repetirá nos tempos mais próximos.
Se a estes dois campeões juntarmos o nome da estrela do Manchester United George Best, ficamos com três das principais vedetas britânicas do desporto que viveram as suas vidas de forma extravagante, sem compromissos, onde as responsabilidades e os excessos eram duas faces da mesma moeda (Barry Sheene morreu em 2003, com 52 anos, vítima de cancro no esófago. James Hunt faleceu em 1993, aos 45 anos, na sequência de um ataque cardíaco. George Best morreu em 2005, com 59 anos, devido a várias complicações causadas pelo alcoolismo).
Da autoria de Wes Ball e produzida pela Oddball Animation, RUIN é uma fantástica curta-metragem de animação cuja acção se desenrola em torno de uma perseguição a alta velocidade de um drone a um humano aos comandos de uma Yamaha MT-01, num cenário pós-apocalíptico.
Durante os cerca de 8m30s de duração do filme, não há lugar a um único diálogo entre os intervenientes na cena, mas ainda assim são transmitidas grandes doses de adrenalina ao espectador durante toda a sequência.
Aparentemente parece que a história desta “curta” de ficção científica envolve um desastre ecológico, possivelmente causado por uma grande empresa. Mas há muitas outras questões que ficam por responder: Quem é este homem solitário? O que ele procura? Porque é atacado? Provavelmente só saberemos as respostas e estas perguntas numa possível sequela, tal como é insinuado mesmo no final.
A cerca de um mês do início do Grande Prémio de Portugal - Circuito Estoril (4, 5 e 6 de Maio), já se encontram à venda os bilhetes para esta 3ª ronda do Mundial de Velocidade de 2012.
Depois de garantida (a custo) a realização do GP Portugal para este ano, a organização reservou uma verdadeira surpresa para todos os amantes da velocidade, definindo valores reduzidos para os ingressos de forma a ter uma grande afluência de público no autódromo durante o fim-de-semana, com bancadas cheias e muita animação.
O ditado popular diz que “quando a esmola é muita, o pobre desconfia”, mas neste caso é mesmo verdade. Finalmente temos preços adequados ao “ritmo” do país:
Bilhete 3 Dias Bancada A - € 20,00 Bancada B - € 20,00 Bancada C - € 10,00 Bancada E - € 10,00 Bancada H - € 10,00
Bilhete 6ª-Feira Peão - € 2,00 (à venda no circuito) Bancada E - € 5,00
Bilhete Sábado Peão - € 2,00 (à venda no circuito) Bancada E - € 5,00
Bilhete Domingo Peão - € 2,00 (à venda no circuito) Bancada E - € 5,00
Os bilhetes podem ser adquiridos nestes locais (eu já tenho o meu).
Agora não há mesmo desculpas para não ir apoiar o piloto luso Miguel Oliveira aos comandos da nova Honda Suter 250cc a 4T de Moto 3 da equipa catalã Estrella Galicia - Monlau Competicion de Emilio Alzamora (campeão mundial de 125cc em 1999), no ano de estreia da categoria que veio substituir a anterior 125cc.