quarta-feira, 26 de junho de 2013

GP Catalunha Moto3 - Miguel Oliveira em sexto

Miguel Oliveira conquistou mais um bom resultado no “Mundial” de Velocidade, ao terminar no 6.º lugar a corrida de Moto3 disputada no Circuito da Catalunha, sendo igualmente essa a posição que agora ocupa no Campeonato do Mundo.

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O piloto português estava muito bem colocado para esta prova, na primeira fila da grelha de partida, mercê do 3.º melhor tempo obtido na qualificação. No arranque, Miguel Oliveira começou por rodar no 5.º posto, e logo à segunda volta sete pilotos conseguiram escapar ao pelotão. Durante oito voltas esse grupo rodou compacto, com Oliveira a variar o posicionamento na segunda metade. 

A partir da nona passagem ao circuito, Oliveira perdeu o contacto com os cinco primeiros. Nessa altura era 7.º, travado por Jack Miller, e quando conseguiu ultrapassar o australiano já o grupo da frente tinha ganho alguma vantagem. O piloto da Mahindra ainda tentou recolar mas sem êxito, e assim passou a segunda metade da corrida sempre instalado no 6.º lugar, rodando sozinho na fase final da prova.

“Acabei por ser apanhado numa pequena luta com Jack Miller, e ambos perdemos o contacto com o grupo da frente”, reconheceu o lusitano. “Foi um pouco difícil lutar hoje, mas é importante ter conseguido terminar e estou contente pelo sexto lugar que alcancei no campeonato”. 


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Com este resultado, Miguel Oliveira subiu um degrau na tabela do Campeonato, ascendendo ao 6.º lugar. A próxima corrida terá lugar dia 29 de Junho, em Assen.

Campeonato: 1.º Luís Salom (KTM), 127 pontos; 2.º Maverick Viñales (KTM), 122; 3.º Alex Rins (KTM), 101; 4.º Jonas Folger (Kalex/KTM), 63; 5.º Alex Marquez (KTM), 48; 6.º Miguel Oliveira (Mahindra), 43; etc. 

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Neo-Antigas

É verdade que a “onda” retro/vintage continua em alta e a ganhar cada vez mais adeptos, não só ao nível das duas rodas como na cultura e no lifestyle em geral, bem expressa nos vários movimentos criados em torno das carismáticas café racers, tracker, bobber, scrambler, brat, custom e afins.

Mas para aqueles que, apesar de se enquadrarem dentro de um estilo mais old school, não dispensam a qualidade e a segurança de uma mota nova, as marcas depressa criaram as chamadas neo-clássicas, motas inspiradas em modelos normalmente das décadas de 60, 70 e 80 do século passado, mas fabricadas com a tecnologia e a fiabilidade dos modelos actuais, incluindo, necessariamente, as preocupações ambientais (motores de injecção, catalisadores, etc.), como por exemplo a Moto Guzzi V7, a Honda CB1100, a Kawasaki W800 ou a Triumph Bonneville, entre muitas outras. 

Neste contexto revivalista e pelo que tenho vindo a observar, parece que esta moda também está a chegar às motas antigas, e já se começam a ver alguns exemplos bem curiosos destes simples e charmosos veículos, como é o caso da Sterling Autocycle e da Halcyon 50 Deluxe. 

Sterling Autocycle 


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Criada por Fabio Cardoni da Black Douglas Motorcycle Company, empresa sediada em Brugarolo, na Lombardia Italiana (curiosamente a pouco mais de 100 km a norte de Cremona, onde se realiza anualmente o evento sottocanna-in-circuito), a Sterling é uma neo-antiga com uma aparência distintamente inglesa, de concepção simples (tal como eram as originais motas vintage) mas extremamente cuidada ao nível dos acabamentos e com aplicações em materiais de qualidade superior (versão ‘Deluxe’).

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O seu motor é um pequeno monocilíndrico a 4 tempos com 230cc, réplica do motor da Honda CG, fabricado na China pela Zongshen sob licença da Honda, que consegue levar os 100 kg de peso da Sterling até uma velocidade máxima de cerca de 110 km/h. Nada mal! 


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Para além deste modelo, a Black Douglas pensa em criar uma ‘racer’  que se irá chamar Sterling Brooklands e posteriormente uma versão com sidecar. Para os adeptos do DIY (faça você mesmo), existirá a possibilidade de encomendar a Sterling através de um kit para montar, que poderá não incluir o motor.

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Uma verdadeira sottocanna (ou flat tank) cheia de charme e estilo. 

Halcyon 50 Deluxe

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Num estilo um pouco diferente mas igualmente retro, Devin Biek e Richard Worsham da Janus Motorcycles de Goshen, Indiana, EUA, reinventaram o passado com a Halcyon 50. 


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Esta versão Deluxe incorpora todos os acessórios que a Janus disponibiliza para tornar este modelo ainda mais exclusivo, como sejam o assento e as malas laterais em pele, depósitos em alumínio polido, forquilha hidráulica, entre outros.

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A Halcyon 50 é propulsionada por um pequeno motor monocilíndrico a 2 tempos baseado na Derbi Senda, com refrigeração líquida e que debita uma potência de 10 hp. Através de uma caixa de 6 velocidades, a Halcyon 50 consegue atingir uma velocidade máxima de cerca de 90 km/h. 


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Apesar de novas, estas neo-antigas mantêm todo o estilo e o romantismo de outros tempos que remontam ao início do século XX, numa época onde tudo decorria a um ritmo bem mais calmo... e a preto e branco! Esta foi também uma época de grandes avanços e inovações tecnológicas ao nível das duas rodas que, na transição das bicicletas para as motas, levou ao aparecimento de inúmeras marcas que se tornaram autênticos ícones e das quais, certamente só algumas (muito poucas), ainda se mantêm em actividade nos dias de hoje, como é o caso da Harley-Davidson, da Royal Enfield ou da Triumph.

Fontes: Bike Exif e Pipeburn