segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Condução embriagada

“Álcool” e “condução” são duas palavras que normalmente não combinam muito bem. E se na condução estiver envolvido um veículo de duas rodas, o mais certo é a coisa dar para o torto... literalmente!



Se bebeu não conduza, ou pelo menos não deixe que lhe buzinem...

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

GP Austrália Moto3 - Miguel Oliveira em 26º

Uma queda logo no início da corrida de Moto3 em Phillip Island, na Austrália, estragou o dia a Miguel Oliveira, que cruzou a meta apenas no 26.º lugar – portanto, desta vez sem marcar pontos. No entanto, permanece firme no 6.º posto do Campeonato do Mundo.

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Miguel Oliveira tinha expectativas de conseguir bom desempenho num circuito onde na época passada havia alcançado um 2.º lugar. Desta vez, arrancou da oitava posição da grelha, mas após a negociação da primeira curva era 11.º colocado. Pouco depois nessa volta inaugural, numa curva o lusitano travou demasiado forte, ficou desequilibrado e aconteceu o toque com um adversário, com consequente queda. 

O nosso homem conseguiu regressar à corrida, mas naturalmente bastante atrasado, rodando até ao fim para ser 26.º classificado, a 44,4s do vencedor. “Mais uma vez não arranquei como gostaria”, confessou Oliveira. “Depois, na travagem para a primeira direita, travei demasiado forte e fiquei completamente destabilizado, toquei no Marquez e deu-se a queda”. Depois, “esta moto não permite recuperar tempo sozinha e num circuito em que a aspiração é importante, torna-se difícil recuperar. Saio desapontado porque um erro que cometi não me deixou alcançar um bom resultado”.

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Quando restam por disputar duas provas – a seguinte já no próximo fim-de-semana em Motegi, no Japão, Miguel Oliveira continua no 6.º lugar do Campeonato, e dificilmente descerá na tabela, pois tem 31 pontos de vantagem sobre o sexto, o australiano Jack Miller. Além disso, ainda tem hipóteses de alcançar o 5.º posto, porque Jonas Folger só tem 16 pontos de vantagem sobre o português. Entretanto, em Phillip Island o espanhol Alex Rins somou mais uma vitória, batendo o compatriota Maverick Viñales por três milésimos de segundo, e os cinco primeiros cruzaram a meta num intervalo de seis décimos de segundo! 

Campeonato: 1.º Luís Salom (KTM), 300 pontos; 2.º Alex Rins (KTM), 295; 3.º Maverick Viñales (KTM), 278; 4.º Alex Marquez (KTM), 175; 5.º Jonas Folger (Kalex/KTM), 147; 6.º Miguel Oliveira (Mahindra), 131; etc.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Paulo Gonçalves é Campeão do Mundo

Depois da extraordinária vitória de Hélder Rodrigues em 2011, foi agora a vez de Paulo “Speedy” Gonçalves sagrar-se Campeão do Mundo de Ralis TT, fechando com chave de ouro a época de 2013 com uma vitória na última prova do campeonato, o Rali de Marrocos.

Aos 34 anos de idade, o piloto de Esposende é o que conta com mais títulos nacionais alcançados no historial da FMP – nada menos de 24, repartidos pelo Motocross, Supercross, Enduro e TT. A nível internacional, este título mundial passa a constituir a mais expressiva coroa de glória na carreira do piloto, também marcada por algumas lesões – nomeadamente no “Dakar” – que anteriormente o privaram de expressar em mais resultados de topo a sua valia competitiva. 


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Em Marrocos, Gonçalves e o seu rival, Marc Coma, terminaram a competição com o mesmo número de pontos brutos – 124 – mas o lusitano alcança o título face à regra de descontar o pior resultado da época. Assim, teve de retirar apenas 13 pontos ao seu pecúlio, contra os 17 descontados por Coma. Neste Rali, disputado em seis etapas, participaram 84 pilotos nas hostes motociclísticas, e Paulo Gonçalves esteve sempre em posição de destaque. Ganhou duas tiradas, a segunda e a quarta, que o catapultaram para a liderança da “geral” nesses dias. No penúltimo dia foi apenas 5.º e baixou para 2.º da classificação absoluta, atrás do seu companheiro Joan Barreda, mas mantendo à rectaguarda Marc Coma.

Gonçalves arrancou para a etapa final apenas com 14 segundos de vantagem sobre Coma. Embora apenas tenha sido 5.º classificado neste dia, controlou da melhor forma a situação, ganhando mais 3m30s ao piloto espanhol. Além disso, face ao tempo perdido por Barreda, obteve mesmo a vitória na prova, assegurando a conquista do título mundial. 

“Hoje é um dia de grandes emoções, este foi um campeonato disputado até ao último minuto”, declarou Gonçalves. “No final sagrei-me campeão do mundo e isso é fruto de um grande trabalho e empenho de toda uma equipa que trabalhou muito por este resultado! Obrigada a toda equipa HRC Speedbrain! O título é nosso!”.

Quanto aos restantes pilotos portugueses, Hélder Rodrigues foi tocado pelo azar logo na segunda etapa e ficou parado a poucos quilómetros do final, a contas com problemas eléctricos, sendo rebocado por uma moto da organização. Rodrigues continuou em acção, mas naturalmente muito atrasado por 9h40m de penalização. Nos dias seguintes esteve sempre entre os oito mais rápidos, culminando com o 2.º posto na derradeira etapa, mas concluiu a função num inexpressivo 32.º lugar. 

Menos sorte ainda teve Ruben Faria, forçado a desistir após duas etapas, devido a problemas físicos, pois o algarvio ainda se ressente da lesão num pulso, fracturado no Rali dos Sertões, e nessas circunstâncias preferiu não forçar qualquer agravamento que ponha em causa a sua presença no próximo “Dakar”.

Classificação: 1.º Paulo Gonçalves (Honda) 17h08m59s; 2.º Marc Coma (KTM) a 3.44; 3.º Joan Barreda (Honda) a 7.39; 4.º Francisco Lopez (KTM) a 32.58; 5.º Sam Sunderland (Honda) a 45.57; 6.º Ben Grabham (KTM) a 55.08; ... 32.º Hélder Rodrigues (Honda) a 9h56.49; etc. 

Campeonato (pontos úteis): 1.º Paulo Gonçalves, 111; 2.º Marc Coma, 107; 3.º Jakub Przygonski, 55; 4.º Cyril Despres, 47; 5.º Francisco Lopez, 46; etc.

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Nova proeza histórica para o motociclismo português e que abre excelentes perspectivas para o próximo Dakar, que terá na equipa oficial da Honda HRC uma séria candidata à vitória final, sob a liderança de Hélder Rodrigues e dos seus demais pilotos (entre os quais se encontra Paulo Gonçalves) aos comandos da recente CRF450 Rally. 

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Steampunk Trike

Dois anos passaram até que a ideia original do russo Igor Jarovenko pudesse ver a luz do dia... e o resultado final foi este: Eis o Steampunk Trike!

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O conceito que está por trás da cultura steampunk incide essencialmente sobre o design dos produtos, sem se preocupar muito com o ganho (ou perda) de funcionalidade, o que faz com que muitos artistas criem por vezes objectos meramente ornamentais, estáticos, sem peças móveis associadas. Mas não é o caso deste projecto concebido por Igor, pois trata-se de um veículo que não só é perfeitamente funcional como também é não poluente. Porquê? Porque o combustível que o faz mover é a electricidade (bem, poderá não ser muito “steam” mas pelo menos é ecológico). 


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O princípio de funcionamento é relativamente simples e baseia-se num motor eléctrico com cerca de 5 kW de potência, acoplado à roda traseira através de uma corrente tipo o-ring. O sistema é alimentado por intermédio de um conjunto de 6 baterias de 45A/h, com um tempo de carregamento de 3 a 4 horas aproximadamente.

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Como qualquer criação steampunk digna deste nome, Igor Jarovenko dedicou uma grande atenção aos acabamentos neste trike, conseguindo obter um nível de detalhe extraordinariamente elevado e de grande qualidade, como se pode observar por estas imagens: 


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Com uma autonomia de cerca de 30 km, a uma velocidade média de 20 km/h, este Steampunk Trike é ideal para pequenas deslocações em meio urbano... desde que não se tenha muita pressa para chegar ao destino, claro!



Fonte: Steampunker