domingo, 23 de dezembro de 2018

Boas Festas 2018

A ‘Fita de Asfalto’ deseja a todos os motociclistas um Feliz Natal e umas boas entradas no ano de 2019.

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Votos de Boas Festas e Boas Curvas... em segurança!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

52º GP Macau Motociclismo

Cartaz do 65.º GP de Macau. Via 

Inserido no 65.º Grande Prémio de Macau, disputou-se no dia 17 de Novembro a 52.ª edição do GP de Motociclismo que contou mais uma vez com a presença do piloto luso André Pires no carismático Circuito da Guia, aos comandos da sua Yamaha R1 #14 do Team FastBike/Beauty Machines.

Circuito da Guia. Via 

Na sua sexta participação em Macau, o ex-campeão nacional (actualmente o único português que está dentro dos parâmetros de convite da organização deste GP asiático) conseguiu qualificar-se na 21.ª posição entre 28 participantes (com três deles a não conseguirem um lugar na grelha de partida), cumprindo assim o seu primeiro objectivo do evento.

André Pires (Yamaha R1 #14 – Team FastBike/Beauty Machines). Via 

Não sendo um piloto profissional, André Pires encara a sua participação no GP de Macau de Motociclismo como a corrida mais importante da época, num local icónico e que diz muito aos portugueses, onde “a afluência é maior (os chineses também gostam muito das corridas), em si a cidade é espectacular, parece um sonho lá, as luzes, tudo grande, os casinos, depois a envolvência com os carros, com os GT’s, com a Fórmula 3, o WTCC, as motos junto com os carros (...) e ter os pilotos todos juntos também é algo que torna a prova única e mítica“.

Com um ambiente diferente das outras provas de pista, é fundamental para o piloto manter-se focado, andar com segurança e chegar ao fim. E para atingir este objectivo numa pista exigente e perigosa como é o Circuito da Guia, o segredo é “andar sempre concentrado, não arriscar, fazer o que sabemos e acreditar”, refere Pires. 

André Pires foi 19.º em Macau. Via 

Foi desta forma que o piloto de Vila Pouca de Aguiar concluiu as oito voltas ao Circuito da Guia na 19.ª posição, a pouco menos de 1 minuto e 15 segundos do vencedor, não conseguindo melhorar a sua prestação na prova que foi obtida em 2013 com a 13.ª posição final.

Classificação final do 52.º GP de Macau de Motociclismo. Via 

Numa corrida intensa e bem disputada, as bandeiras vermelhas surgiram depois dos pilotos britânicos Phil Crowe e Ben Wylie se terem envolvido num incidente, sem que nenhum deles se tenha magoado seriamente. Os resultados foram declarados após oito voltas.

Assim, no topo da classificação ficou o britânico Peter Hickman (BMW S1000RR #88 – Aspire-Ho by Bathams Racing), naquela que foi a sua terceira vitória em Macau depois dos triunfos em 2015 e 2016. Hickman assegurou um conjunto de estreias, ao converter a pole-position em vitória e ao adicionar a volta mais rápida ao seu pecúlio por alguma margem. “Na terceira volta pensei, vou concentrar-me um pouco e tentar criar uma pequena vantagem e ver se a consigo gerir, que foi basicamente o que fiz. Depois de metade da distância, voltei a focar-me e desci ao segundo vinte e quatro, o que aumentou novamente a minha vantagem. É fantástico para mim. Para a Aspire-Ho e Bathams, uma vitória aqui é verdadeiramente brilhante”, referiu Hickman.

No segundo lugar ficou uma vez mais Michael Rutter (Honda RC213V #8 – Aspire-Ho by Bathams Racing). Para Rutter, este foi o seu décimo nono pódio desde que se estreou em 1994: “A moto arrancou muito bem da grelha de partida e consegui à justa ficar à frente do ‘Pete’ na primeira curva. Pensei, isto não está certo, não está a acontecer! Foquei-me. Quando ele me passou a voar e pensei que ficaria no seu encalço, ele afastou-se bastante em apenas uma volta, deixando-me a pensar como embaraçoso estava a ser, tinha de me concentrar. Comecei a fazer os tempos dele e a sentir-me confortável. Podia ver um pouco de desgaste no pneu traseiro Dunlop dele e pensei que não ia durar, mas parece que ele conseguiu manter o ritmo. Para ser honesto com o ‘Pete’, ele parecia estar em carris!”.

Com seis pódios em dez visitas, mas com a vitória a continuar a escapar-lhe, Martin Jessopp (Ducati Panigale 1199 #40 – Tak Chun Group by PBM) mesmo assim estava entusiasmado com a sua terceira posição na corrida: “não entrei em pânico no arranque. Estávamos todos no mesmo grupo e pensei que não era um problema, se pudesse passar alguns rapazes. Mas esta moto é muito nova para mim. Competi com a mesma mota ao longo de seis anos e nunca ganhei, portanto, por que não tentar algo diferente? Pilotei a moto aqui um par de dias com muito respeito por ela e pelo circuito e não tentei apressar nada. Seria sempre difícil frente a uma competição tão forte. Por muito louco que possa parecer, adoraria ter outra corrida amanhã!”.

Pódio 100% britânico (da esquerda para a direita: Michael Rutter, Peter Hickman e Martin Jessopp). Via 

Fontes: Grande Prémio de Macau, Federação de Motociclismo de Portugal e Motojornal