“As Odisseias de um Motard” – Álbum 2
Então adeus e até ao meu regresso.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Motor parado
Durante algum tempo não haverá lugar a actualizações neste blogue porque finalmente chegou o grande dia... VOU DE FÉRIAS!
“As Odisseias de um Motard” – Álbum 2
Então adeus e até ao meu regresso.
“As Odisseias de um Motard” – Álbum 2
Então adeus e até ao meu regresso.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
1º Festival Motard Palmela 2010
No próximo dia 24 de Julho realizar-se-á no Largo de São João Baptista o 1º Festival Motard em Palmela, com a organização a cargo do Moto Clube local.
Para além dos stands temáticos, da feira motard e dos stands de petiscos e bebidas habitualmente presente nestes eventos, o programa conta com a participação do stunt rider a. cuko e dos grupos one vision (banda portuguesa de tributo aos Queen) e bang bang roses (banda portuguesa de tributo aos Guns N’ Roses) para os concertos.
Estão assim reunidos todos os ingredientes para que seja uma festa rija e com muita animação, assim os motociclistas apareçam em força.
Para mais informações, contactar o Moto Clube de Palmela:
Telefone/FAX – 210 809 685
Telemóvel – 965 408 145
E-mail – motoclube.palmela@gmail.com
Fonte: Motards do Caneco
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Scooter para férias
O artista americano Jay Nelson modificou esta Honda Spree dos anos 80 do século passado para servir de veículo utilitário para férias e pequenas expedições.
Equipada com um suporte para colocar uma prancha de surf, umas cortinas laterais de enrolar e muito espaço para arrumação, esta aventureira scooter está pronta para explorar tudo o que a natureza tem de melhor para oferecer.
Observando os desenhos de Jay ficamos com a ideia que este conceito poderá ter sido inicialmente previsto para aplicar numa Vespa antiga.
Já estou a imaginar encher esta Spree com provisões e seguir em direcção a uma praia remota para relaxar e apreciar as vistas, bem acompanhado, é claro.
Fonte: Ride the Machine
Equipada com um suporte para colocar uma prancha de surf, umas cortinas laterais de enrolar e muito espaço para arrumação, esta aventureira scooter está pronta para explorar tudo o que a natureza tem de melhor para oferecer.
Observando os desenhos de Jay ficamos com a ideia que este conceito poderá ter sido inicialmente previsto para aplicar numa Vespa antiga.
Já estou a imaginar encher esta Spree com provisões e seguir em direcção a uma praia remota para relaxar e apreciar as vistas, bem acompanhado, é claro.
Fonte: Ride the Machine
terça-feira, 20 de julho de 2010
Scooters no MUDE
O MUDE - Museu do Design e da Moda vai inaugurar, no piso 1, a exposição Lá vai ela - Formosa e Segura - Colecção João Seixas, no próximo dia 22 de Julho, pelas 19h30.
Esta exposição pretende colocar em diálogo as diferentes scooters, na sua maioria europeias, de 1945 a 1970, com uma selecção de peças da COLECÇÃO FRANCISCO CAPELO, sublinhando assim a transformação de linhas e silhuetas, para além da alteração das formas, cores e materiais, de modo a dar maior visibilidade à evolução das mentalidades e diferentes contextos socioculturais.
Os interessados podem deslocar-se ao n.º 24 da Rua Augusta, em Lisboa, para apreciar a colecção que ficará exposta até ao dia 24 de Outubro de 2010.
Fonte: Câmara Municipal de Lisboa
Máquina conduz máquina
A conhecida marca de lubrificantes Castrol concebeu um robot para efectuar testes com os seus produtos nas condições de uso extremo e em praticamente qualquer tipo de mota.
O seu nome é ‘Flossie’ e foi construído para “conduzir” motos por longos períodos e aguentar ainda grandes variações de temperatura (-20° a +40°) e os ruídos que são provocados pelos motores (16.000 rpm) durante os testes, permitindo aos técnicos observar e monitorizar como os lubrificantes se comportam nas mais variadas situações, mantendo ‘Flossie’ como uma constante, efectuando passagens de caixa e “conduzindo” a mota sempre de uma forma perfeita.
Perante uma determinada mota, este robot tem ainda a capacidade de aprender sozinho como esta se comporta (feeling), ajustando a sua “condução” às mudanças subtis do funcionamento da mota, como alterações no acelerador e outros.
Porém, ‘Flossie’ ainda não é capaz de equilibrar-se nas motos, nem reconhecer obstáculos através da sua “visão”.
Ainda assim, penso que não estamos muito longe de um dia destes termos máquinas de 2 rodas em circuitos de testes, verdadeiramente conduzidas por outras máquinas de uma forma completamente autónoma, despejando no final um relatório exaustivo sobre uma enorme quantidade de parâmetros relacionados com o teste efectuado para análise dos técnicos!
Os pilotos de testes que se cuidem...
Neste pequeno vídeo podemos ver ‘Flossie’ em acção, terminando a apresentação com a seguinte frase: “(...) e o mais importante é que ‘Flossie’ é um condutor seguro”. Esperemos que não nos venhamos a arrepender destas palavras.
Tenho que admitir que o pânico invadiu o meu espírito quando dei de caras com estas imagens de uma VFR 800 Fi, como a minha, com este monte de peças articuladas em cima. Que arrepio.
THE RISE OF THE MACHINES!
Fonte: Ride the Machine
O seu nome é ‘Flossie’ e foi construído para “conduzir” motos por longos períodos e aguentar ainda grandes variações de temperatura (-20° a +40°) e os ruídos que são provocados pelos motores (16.000 rpm) durante os testes, permitindo aos técnicos observar e monitorizar como os lubrificantes se comportam nas mais variadas situações, mantendo ‘Flossie’ como uma constante, efectuando passagens de caixa e “conduzindo” a mota sempre de uma forma perfeita.
Perante uma determinada mota, este robot tem ainda a capacidade de aprender sozinho como esta se comporta (feeling), ajustando a sua “condução” às mudanças subtis do funcionamento da mota, como alterações no acelerador e outros.
Porém, ‘Flossie’ ainda não é capaz de equilibrar-se nas motos, nem reconhecer obstáculos através da sua “visão”.
Ainda assim, penso que não estamos muito longe de um dia destes termos máquinas de 2 rodas em circuitos de testes, verdadeiramente conduzidas por outras máquinas de uma forma completamente autónoma, despejando no final um relatório exaustivo sobre uma enorme quantidade de parâmetros relacionados com o teste efectuado para análise dos técnicos!
Os pilotos de testes que se cuidem...
Neste pequeno vídeo podemos ver ‘Flossie’ em acção, terminando a apresentação com a seguinte frase: “(...) e o mais importante é que ‘Flossie’ é um condutor seguro”. Esperemos que não nos venhamos a arrepender destas palavras.
Tenho que admitir que o pânico invadiu o meu espírito quando dei de caras com estas imagens de uma VFR 800 Fi, como a minha, com este monte de peças articuladas em cima. Que arrepio.
THE RISE OF THE MACHINES!
Fonte: Ride the Machine
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Steam Moto
A utilização da energia do vapor como meio de locomoção já vem de tempos muito antigos, através de processos algo rudimentares de início mas que foram progressivamente desenvolvidos e aperfeiçoados por pessoas como James Watt (1736 – 1819), tendo sido a base de toda a Revolução Industrial que ocorreu no final do século XVIII e inicio do século XIX.
Quando se ouve falar em veículos movidos a vapor associamo-los de imediato aos primórdios da indústria automóvel, com motores mais ou menos artesanais e pouco eficientes. Mais recentemente e graças à cultura steampunk, os saudosistas da era Vitoriana podem deliciar-se a conduzir os seus veículos quase como os seus antepassados o faziam.
Tomando um caminho diferente, Anthony Cioffi desenvolveu um conceito para uma moderna ’steam moto’, utilizando esta tecnologia antiga num motor do século XXI.
Com linhas futuristas e preocupações ambientais em mente, a ‘steam moto’ poderá ser uma solução para a actual dependência do petróleo.
Será que este projecto poderá ver a luz do dia?
Fonte: Ride the Machine
Quando se ouve falar em veículos movidos a vapor associamo-los de imediato aos primórdios da indústria automóvel, com motores mais ou menos artesanais e pouco eficientes. Mais recentemente e graças à cultura steampunk, os saudosistas da era Vitoriana podem deliciar-se a conduzir os seus veículos quase como os seus antepassados o faziam.
Tomando um caminho diferente, Anthony Cioffi desenvolveu um conceito para uma moderna ’steam moto’, utilizando esta tecnologia antiga num motor do século XXI.
Com linhas futuristas e preocupações ambientais em mente, a ‘steam moto’ poderá ser uma solução para a actual dependência do petróleo.
Será que este projecto poderá ver a luz do dia?
Fonte: Ride the Machine
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Secure-Box
Se a sua mota fica habitualmente parqueada à mercê da intempérie (ou, quem sabe, de algum amigo do alheio) e gostaria que ela não se transformasse numa ‘rat bike’ em pouco tempo, uma possível solução poderá ser a Secure-Box.
Concebida pela empresa austríaca HMG sports-systems, possui diversos tamanhos de acordo com dimensão da mota a guardar e o espaço disponível:
Bike-Box
Dimensões: Tamanho M - 2500x1200x1250 mm
Bike-Safe
Dimensões: Tamanho M - 2700x1250x1400 mm ; Tamanho L - 3000x1500x1600 mm ; Tamanho XL - 3500x1800x1800 mm
Studio-Garage
Dimensões: Tamanho XXL - 4000x2000x2000 mm
Existem várias opções de cores para personalizar a Secure-Box. A abertura da porta é efectuada através de um mecanismo eléctrico comandado por controlo remoto.
Fonte: Ride the Machine
Concebida pela empresa austríaca HMG sports-systems, possui diversos tamanhos de acordo com dimensão da mota a guardar e o espaço disponível:
Bike-Box
Dimensões: Tamanho M - 2500x1200x1250 mm
Bike-Safe
Dimensões: Tamanho M - 2700x1250x1400 mm ; Tamanho L - 3000x1500x1600 mm ; Tamanho XL - 3500x1800x1800 mm
Studio-Garage
Dimensões: Tamanho XXL - 4000x2000x2000 mm
Existem várias opções de cores para personalizar a Secure-Box. A abertura da porta é efectuada através de um mecanismo eléctrico comandado por controlo remoto.
Fonte: Ride the Machine
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Yamaha de papel
Yamaha MT01
Fazendo parte da publicidade da Yamaha, a marca Japonesa possui réplicas em papel de alguns dos seus mais populares modelos para montar de forma artesanal (DIY), como por exemplo a YZF-R1, TMax, XJR1300, SR400, entre outros.
A mais detalhada é sem dúvida a MT01, onde sobressai o seu enorme motor V-twin de 1670cc.
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Yamaha MT01 – Motor V-Twin 1670cc
Estes modelos em papel são meticulosamente desenhados pelo designer Japonês, Nobutaka Mukouyama.
Yamaha YZR-M1 (esquema de cores comemorativo dos 50 anos - GP USA 2005)
Quem tiver algum tempo disponível pode imprimir e montar estes modelos, sendo um bom passatempo para pais e filhos (se os tiver).
Yamaha Vmax
Este é o local onde se pode efectuar o download grátis dos modelos e das respectivas instruções de montagem, e caso exista papel apropriado, tinta na impressora, tesoura e um tubo de cola é só colocar mão á obra.
Aqui fica uma proposta interessante e pouco dispendiosa para os chuvosos dias de inverno.
Fonte: The Kneeslider
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Concentração de Faro 2010
A 29ª edição da Concentração Internacional de Motas de Faro abre as suas portas amanhã pelas 10:00 e prolonga-se até ao próximo domingo, dia 18.
Como já vem sendo habitual, o maior evento do género da Europa (e um dos maiores em todo o mundo) tem lugar no Vale das Almas (perto do Aeroporto Internacional de Faro) e vai proporcionar aos milhares de motociclistas participantes um fim-de-semana cheio de emoção e bom ambiente, onde não vai faltar a tradicional animação do recinto com diversos stands, bares e zonas de refeição, o Bike Show (eleição da mota que irá participar no Campeonato do Mundo de construção de Customs AMD nos “states”), os concertos de bandas nacionais e internacionais (2 palcos), a Feira dos Sonhos Miguel Maria com artigos relacionados com as motas (um “must”), a eleição da Miss T-shirt molhada, os Shows surpresa (sempre muito animados...), e, com a praia da Ilha de Faro mesmo ali ao lado, uns bons mergulhos para refrescar o corpo.
Cada entrada custa € 40 e dá acesso a:
- Saco de inscrição com a T-shirt oficial, medalha, autocolante, uma surpresa diferente todos os anos, senhas de refeição, possibilidade de ganhar uma moto nova e uma semana em Daytona.
- Acampamento, música ao vivo e shows surpresa todas as noites, bares 24 horas por dia, Bike Show, stands profissionais, Feira Biker, stands tatuagem, concurso de tatuagens, Miss T-shirt molhada, Centro Médico e muito mais!
- Autocarro gratuito (para inscritos) da concentração para Faro e de Faro para a concentração a partir das 11 horas de quinta-feira até às 8 horas de Domingo.
- O melhor ambiente possível de encontrar durante o Verão, um “caldo de culturas” que reúne o que há de melhor na Europa: Os Motociclistas de espírito livre! Tudo isto sob o sol algarvio, que dispensa apresentações...
- Ser um dos que podem dizer “eu estive em Faro”, a Meca europeia do motociclismo!
E acima de tudo ter sempre presente: Ir a Faro... zerOKilled... e voltar!
Mais informações no site do Moto Clube de Faro.
Live to Ride, Ride to Live
Como já vem sendo habitual, o maior evento do género da Europa (e um dos maiores em todo o mundo) tem lugar no Vale das Almas (perto do Aeroporto Internacional de Faro) e vai proporcionar aos milhares de motociclistas participantes um fim-de-semana cheio de emoção e bom ambiente, onde não vai faltar a tradicional animação do recinto com diversos stands, bares e zonas de refeição, o Bike Show (eleição da mota que irá participar no Campeonato do Mundo de construção de Customs AMD nos “states”), os concertos de bandas nacionais e internacionais (2 palcos), a Feira dos Sonhos Miguel Maria com artigos relacionados com as motas (um “must”), a eleição da Miss T-shirt molhada, os Shows surpresa (sempre muito animados...), e, com a praia da Ilha de Faro mesmo ali ao lado, uns bons mergulhos para refrescar o corpo.
Cada entrada custa € 40 e dá acesso a:
- Saco de inscrição com a T-shirt oficial, medalha, autocolante, uma surpresa diferente todos os anos, senhas de refeição, possibilidade de ganhar uma moto nova e uma semana em Daytona.
- Acampamento, música ao vivo e shows surpresa todas as noites, bares 24 horas por dia, Bike Show, stands profissionais, Feira Biker, stands tatuagem, concurso de tatuagens, Miss T-shirt molhada, Centro Médico e muito mais!
- Autocarro gratuito (para inscritos) da concentração para Faro e de Faro para a concentração a partir das 11 horas de quinta-feira até às 8 horas de Domingo.
- O melhor ambiente possível de encontrar durante o Verão, um “caldo de culturas” que reúne o que há de melhor na Europa: Os Motociclistas de espírito livre! Tudo isto sob o sol algarvio, que dispensa apresentações...
- Ser um dos que podem dizer “eu estive em Faro”, a Meca europeia do motociclismo!
E acima de tudo ter sempre presente: Ir a Faro... zerOKilled... e voltar!
Mais informações no site do Moto Clube de Faro.
Live to Ride, Ride to Live
terça-feira, 13 de julho de 2010
Militaire/Militor (1914-1922)
Não é um carro nem é uma mota... é talvez uma união dos dois.
A Militaire ou Militor foi uma mota única, concebida como uma espécie de carro com duas rodas e, como o próprio nome sugere, construída para fins militares.
As origens
O primeiro construtor da Militaire foi a Militaire Autocycle Company, fundada em Cleveland, Ohio em 1911.
Tinha um chassis constituído por longarinas tal como um automóvel, uma direcção tipo hub-center steering com um volante em lugar da habitual forquilha com guiador, um motor monocilíndrico e duas pequenas rodas traseiras retrácteis de treino para maior estabilidade (não era suposto o condutor colocar os pés no chão).
O percurso
Após a falência da empresa original em 1913, a Militaire foi ressuscitada por Norman R. Sinclair e totalmente redesenhada, tornando-se num veículo maior e mais pesado, passando a utilizar um motor de 4 cilindros em linha e o seu fabrico foi transferido para Buffalo, New York.
A nova Militaire foi objecto de vários testes para uma futura utilização militar, mas não era mais adequada para esse efeito do que era para o transporte civil.
O chassis
Quando a empresa de Buffalo faliu, Sinclair começou de novo em New Jersey e rebaptizou o seu produto de Militor.
Depois desta empresa também ter falido, Sinclair deslocou a manufactura para a Knox Motor Company, uma construtora automóvel de Springfield, Massachusetts.
O final
A aventura na Knox Motor Company também acabou por falhar e Sinclair transferiu a fabricação para a Bullard Machine Tool Company em Bridgeport, Massachusetts, onde finalmente deixou de ser produzida em 1922.
Por esta altura a Militor tinha uma geometria de direcção mais convencional, tinha perdido as suas pequenas rodas de treino e era apenas disponibilizada numa configuração com sidecar, já que o modelo era demasiado pesado e incomodo para ser conduzido a solo.
Apesar da Militaire/Militor estar intimamente ligada à parte militar, a referência ao facto de ter sido abatida 5 vezes refere-se apenas às 5 cidades onde foi fabricada, acabando por claudicar em todas elas.
Paralelamente à sua enorme distância entre eixos, ao seu pesado quadro tipo automóvel e ao seu conjunto motor/caixa de 3 velocidades também tipo carro, a Militor tinha rodas de madeira com 12 raios do tipo peça de artilharia.
Acredita-se que menos de 200 unidades destas máquinas tenham sido construídas, e numa altura em que as motas de concepção mais convencional e de reputação tinham dificuldade em sobreviver face ao acessível modelo ‘T’ da Ford, é simplesmente espantoso que este gigante desajeitado tenha permanecido no mercado por mais de uma década.
São muito poucos os exemplares de Militaire/Militor que se conhecem actualmente.
Um exemplo da sua configuração final com sidecar encontra-se exposto no ‘Barber Vintage Motorsports Museum’, em Birmingham, Alabama.
Fonte: Ride the Machine e Moto History
A Militaire ou Militor foi uma mota única, concebida como uma espécie de carro com duas rodas e, como o próprio nome sugere, construída para fins militares.
As origens
O primeiro construtor da Militaire foi a Militaire Autocycle Company, fundada em Cleveland, Ohio em 1911.
Tinha um chassis constituído por longarinas tal como um automóvel, uma direcção tipo hub-center steering com um volante em lugar da habitual forquilha com guiador, um motor monocilíndrico e duas pequenas rodas traseiras retrácteis de treino para maior estabilidade (não era suposto o condutor colocar os pés no chão).
O percurso
Após a falência da empresa original em 1913, a Militaire foi ressuscitada por Norman R. Sinclair e totalmente redesenhada, tornando-se num veículo maior e mais pesado, passando a utilizar um motor de 4 cilindros em linha e o seu fabrico foi transferido para Buffalo, New York.
A nova Militaire foi objecto de vários testes para uma futura utilização militar, mas não era mais adequada para esse efeito do que era para o transporte civil.
O chassis
Quando a empresa de Buffalo faliu, Sinclair começou de novo em New Jersey e rebaptizou o seu produto de Militor.
Depois desta empresa também ter falido, Sinclair deslocou a manufactura para a Knox Motor Company, uma construtora automóvel de Springfield, Massachusetts.
O final
A aventura na Knox Motor Company também acabou por falhar e Sinclair transferiu a fabricação para a Bullard Machine Tool Company em Bridgeport, Massachusetts, onde finalmente deixou de ser produzida em 1922.
Por esta altura a Militor tinha uma geometria de direcção mais convencional, tinha perdido as suas pequenas rodas de treino e era apenas disponibilizada numa configuração com sidecar, já que o modelo era demasiado pesado e incomodo para ser conduzido a solo.
Apesar da Militaire/Militor estar intimamente ligada à parte militar, a referência ao facto de ter sido abatida 5 vezes refere-se apenas às 5 cidades onde foi fabricada, acabando por claudicar em todas elas.
Paralelamente à sua enorme distância entre eixos, ao seu pesado quadro tipo automóvel e ao seu conjunto motor/caixa de 3 velocidades também tipo carro, a Militor tinha rodas de madeira com 12 raios do tipo peça de artilharia.
Acredita-se que menos de 200 unidades destas máquinas tenham sido construídas, e numa altura em que as motas de concepção mais convencional e de reputação tinham dificuldade em sobreviver face ao acessível modelo ‘T’ da Ford, é simplesmente espantoso que este gigante desajeitado tenha permanecido no mercado por mais de uma década.
São muito poucos os exemplares de Militaire/Militor que se conhecem actualmente.
Um exemplo da sua configuração final com sidecar encontra-se exposto no ‘Barber Vintage Motorsports Museum’, em Birmingham, Alabama.
Fonte: Ride the Machine e Moto History
segunda-feira, 12 de julho de 2010
As concepções de Paul Van Denton
As 'concept bikes' do londrino Paul Van Denton:
E por último a minha preferida:
Fonte: Ride the Machine
E por último a minha preferida:
Fonte: Ride the Machine
sexta-feira, 9 de julho de 2010
O mundo de Shinya Kimura
O mundo de Shinya Kimura (fundador do estilo “ZERO”) gira em torno de sensações e de emoções que se reflectem na sua obra, deixando-se levar pelo instinto apoiado nos seus sentidos preenchidos pelo cheiro do óleo e do aço, bem como pelo som das máquinas que o rodeiam.
Esta frase resume bem a atitude de Shinya Kimura perante as motas:
“Uma mota deve ser bonita por si própria, mas fica incompleta até que uma pessoa a conduza”.
Um magnífico vídeo da autoria de Henrik Hansen.
Fonte: Pela estrada fora
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Presentes das alturas: A ‘Pulga Voadora’
A história da Royal Enfield ‘Flying Flea’ é certamente pouco comuns entre as motas, desde as suas origens onde descaradamente foi como uma “bofetada” para os Nazis, até à sua utilização militar durante o período da 2.ª Grande Guerra onde foi literalmente empurrada de aviões, incluindo a sua extravagante (mas funcional) suspensão dianteira com tiras de borracha.
Pouco usual para a Royal Enfield foi o facto da ‘Pulga Voadora’ não ser de design próprio, sendo maioritariamente uma cópia da Germânica DKW RT98 de 98cc, cujo modelo tinha um grande volume de vendas na Holanda antes da 2.ª Guerra Mundial, a ‘Model RE’, tal como era oficialmente conhecida na Grã-bretanha, foi posteriormente integrada no serviço militar.
Com um motor monocilindrico de 125 cc a dois tempos e uma caixa de 3 velocidades, tinha como principal característica o seu peso reduzido, que permitia que fosse largada de pára-quedas dentro de uma estrutura tubular (foto em baixo), também ela produzida pela Royal Enfield. A alcunha de ‘Pulga Voadora’ (‘Flying Flea’) veio naturalmente.
Em teoria, o reduzido peso da mota também permitia que fosse levantada de forma a ultrapassar alguns obstáculos, tais como muros de pedra e árvores caídas, transformando-a numa verdadeira todo-o-terreno. Na realidade, um soldado podia levantar (com algum custo) a ‘Pulga Voadora’, já que o peso desta máquina era cerca de 57 kg.
Outra das particularidades da ‘Pulga Voadora’ era a sua suspensão dianteira com uma forquilha tipo ‘girder’, copiada da DKW, com um funcionamento através de tiras de borracha, onde duas delas efectuavam o amortecimento da mota no movimento de compressão e a terceira fornecia a recuperação do sistema.
Depois da guerra, a Royal Enfield continuou a produzir esta pequena mota e a introduzir melhorias nos seus modelos para utilização civil até 1962.
Fonte: Ride the Machine
Pouco usual para a Royal Enfield foi o facto da ‘Pulga Voadora’ não ser de design próprio, sendo maioritariamente uma cópia da Germânica DKW RT98 de 98cc, cujo modelo tinha um grande volume de vendas na Holanda antes da 2.ª Guerra Mundial, a ‘Model RE’, tal como era oficialmente conhecida na Grã-bretanha, foi posteriormente integrada no serviço militar.
Com um motor monocilindrico de 125 cc a dois tempos e uma caixa de 3 velocidades, tinha como principal característica o seu peso reduzido, que permitia que fosse largada de pára-quedas dentro de uma estrutura tubular (foto em baixo), também ela produzida pela Royal Enfield. A alcunha de ‘Pulga Voadora’ (‘Flying Flea’) veio naturalmente.
Em teoria, o reduzido peso da mota também permitia que fosse levantada de forma a ultrapassar alguns obstáculos, tais como muros de pedra e árvores caídas, transformando-a numa verdadeira todo-o-terreno. Na realidade, um soldado podia levantar (com algum custo) a ‘Pulga Voadora’, já que o peso desta máquina era cerca de 57 kg.
Outra das particularidades da ‘Pulga Voadora’ era a sua suspensão dianteira com uma forquilha tipo ‘girder’, copiada da DKW, com um funcionamento através de tiras de borracha, onde duas delas efectuavam o amortecimento da mota no movimento de compressão e a terceira fornecia a recuperação do sistema.
Depois da guerra, a Royal Enfield continuou a produzir esta pequena mota e a introduzir melhorias nos seus modelos para utilização civil até 1962.
Fonte: Ride the Machine
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Scooter com sidecar VW "Kombi" van
Uma scooter com sidecar não é uma coisa que se veja todos os dias, muito menos com uma carrinha VW a seu lado!
Esta curiosa Lambretta modificada tem como sidecar uma VW “Kombi” van, também conhecida como “pão de forma”.
Revista Scootering N.º 252 – Junho de 2007
Este modelo marcou presença no ‘VOLKSWORLD – National Wolkswagen Show 2007’, um evento que se realizou nos dias 24 e 25 de Março no Sandown Park Racecourse Exhibition Centre, em Esher, Surrey, para regalo dos muitos fanáticos dos VW Carocha e afins.
Uma enorme Lambretta? Uma pequena VW “Kombi”? Você decide.
Esta curiosa Lambretta modificada tem como sidecar uma VW “Kombi” van, também conhecida como “pão de forma”.
Revista Scootering N.º 252 – Junho de 2007
Este modelo marcou presença no ‘VOLKSWORLD – National Wolkswagen Show 2007’, um evento que se realizou nos dias 24 e 25 de Março no Sandown Park Racecourse Exhibition Centre, em Esher, Surrey, para regalo dos muitos fanáticos dos VW Carocha e afins.
Uma enorme Lambretta? Uma pequena VW “Kombi”? Você decide.
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