De regresso à concentração e já durante a tarde, o 16.º Bike Show, organizado em parceria com os bikers maiatos do Aço
na Estrada MC Portugal, abria as suas portas e, como que para desenjoar de
tanta praia, convidava os (relativamente poucos) motociclistas interessados a
um olhar atento sobre os bons trabalhos expostos, repartidos entre as
categorias Chopper, Old School, Café Racer, Rat, Strange, Harley-Davidson, Custom e
Streetfighter.
Entrada do Bike Show.
Recinto do Bike Show.
Otnip (cat.
Strange), a curiosa “clássica” que Luís Pinto concebeu e construiu, com base
num motor de um Renault 4L e caixa de velocidades de um Citroën Dyane.
Yamaha XJ600 (cat. Café
Racer) de Poker Garage (premiada
na categoria).
Jawa 250 (cat. Café Racer)
de Pitta
Designs – Made in Hell (1.º lugar da categoria).
Yamaha XV535 Virago (cat.
Café Racer) de HRK
Performance.
BMW K100 (cat. Café Racer)
de Old Bridge Motorcycles.
Harley-Davidson Heritage
(cat. Old School) de Mean Machine.
Harley-Davidson Sportster
(cat. Chopper) de Dino Pinho (premiada na categoria).
Mais para o final do dia e quando a fome aperta, a bonita zona onde a
restauração/bares está inserida ganha naturalmente uma outra vida, ainda mais
quando não está incluída nenhuma refeição na inscrição da concentração (foi
esta a fórmula encontrada pela organização para não aumentar o preço das
entradas).
Zona da restauração/bares
situada num local fantástico.
À noite são os concertos que habitualmente dominam a programação e, para
os mais resistentes, a animação prossegue na tenda electrónica montada em
frente ao palco, onde os Dj´s garantem o melhor som e muita adrenalina até de
madrugada.
Para esta XXI edição, a organização da concentração garantiu a presença
de um bom leque de bandas, das menos experientes às mais consagradas, que levaram
ao rubro a plateia e que acabou por trazer algumas surpresas para muitos dos
presentes (nos quais eu me incluo).
Na sexta-feira coube aos irreverentes e bem-dispostos Funil & Abelhinha abrir as
hostilidades em palco, num registo um pouco a fazer lembrar os malogrados Mamonas Assassinas,
que aqueceu (e de que maneira) o muito público presente.
Seguiram-se
os One Vision, banda portuguesa de
tributo aos míticos Queen, com
interpretações bem conseguidas que se traduziu numa actuação muito meritória, já
que não é nada fácil prestar tributo a uma banda tão carismática e uma das
maiores da história da música!
Actuação divertida dos
‘Funil & Abelhinha’.
Actuação meritória dos ‘One
Vision’.
Foi ainda tempo do Góis Moto Clube homenagear Diogo Ventura, piloto natural
da localidade e que representa o Clube e as cores da região nos campeonatos
nacionais e mundiais de Enduro.
Por
último subiram ao palco os habitués
destas andanças, os conhecidíssimos Xutos &
Pontapés, para mais um bom concerto, dentro do que já nos habituaram, embora
tenha ficado no ar um certo “picar o ponto” quando o vocalista (Tim) se referiu
ao facto de regressarem a Góis no âmbito da “ronda pelas concentrações” que a
banda efectua a cada dois anos.
Homenagem ao piloto de
enduro Diogo Ventura.
Actuação profissional dos
‘Xutos & Pontapés’.
No sábado apenas duas bandas actuaram no palco de Góis, e logo a abrir
aquela que constituiu para mim uma agradável surpresa e uma descoberta (apesar
de já andarem por cá à mais de 25 anos...), a grande actuação dos seixalenses RAMP. Rui Duarte e seus companheiros
demostraram que o metal nacional está de boa saúde e recomenda-se (aqui fica um
“cheirinho”).
Actuação espectacular dos
‘RAMP’.
Depois da entrega
de prémios do Bike Show e para
finalizar, foi a vez dos portistas Blind
Zero, a banda do Advogado Miguel Guedes (actual comentador desportivo na
Antena 1 e RTP), mostrarem o seu valor no ano em que comemoram 20 anos de
carreira, numa actuação que não me empolgou particularmente.
Entrega de prémios do Bike
Show (Jawa 250 Café Racer de Pitta Designs – Made in Hell, 1.º lugar da
categoria).
Actuação pouco empolgante
dos ‘Blind Zero’.
Para o dia de domingo ficaram as despedidas da concentração e da bela
região de Góis, materializada num desfile/passeio de motas aberto a todos os
motociclistas que, estranhamente, me passou ao lado. E isto apesar de ter
ficado à espera do cortejo junto à entrada principal da concentração, sem no
entanto me ter apercebido da sua saída, tal foi a agitação manifestada pelos
seus participantes! Enfim, fica para a próxima...
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