Corridas
Superbike 2
Para a segunda corrida das Superbikes estava reservada a situação mais insólita
do dia. Na realidade ela aconteceu ainda durante a volta de apresentação para
formação da grelha de partida, com o Sr. superpole Tom Sykes a ser protagonista de uma aparatosa queda na curva 1,
que danificou a electrónica da sua Ninja ZX-10R ao ponto de não poder alinhar à
partida juntamente com os restantes (saiu do pit lane), hipotecando desde logo a obtenção de um bom resultado.
No final das 22 voltas (101,024 km), a vitória sorriu ao piloto irlandês Eugene
Laverty (Aprilia RSV4 Factory #58 – Aprilia Racing Team), seguido pelo
piloto francês Sylvain Guintoli (Aprilia RSV4 Factory #50 – Aprilia Racing Team)
e pelo piloto britânico Jonathan Rea (Honda CBR1000RR #65 – Pata Honda World Superbike).
Os protagonistas da 2.ª
corrida de Superbikes.
Via
Chegava assim ao fim o programa oficial da 6.ª ronda de 2013 do
Campeonato do Mundo de Superbikes (e restantes categorias), mas a animação na
pista do autódromo ainda não tinha terminado.
Bike
Parade
Conforme programado chegava a hora da Bike Parade, a acção promovida
pelo AIA que iria permitir a todos os interessados que tivessem mota entrarem
em pista para uma volta completa ao circuito. Com a pulseira amarela colocada e
o termo de responsabilidade preenchido, deslocámo-nos para a zona do túnel de
acesso ao paddock com a grande
espectativa de conduzir as nossas motas neste traçado e onde há apenas alguns
momentos atrás tinham competido as “estrelas” das SBK.
Na zona do túnel de acesso
ao paddock.
Bike parade na pista do
AIA.
Para grande satisfação dos participantes, este evento acabou por
proporcionar não uma mas sim duas voltas completas ao circuito, onde foi
possível fazer um pouco o gosto ao punho e apreciar in loco todas as particularidades deste espectacular traçado aos
comandos das nossas fiéis companheiras de estrada. Um sonho tornado realidade!
Na recta da meta do
circuito do AIA aos comandos da minha Honda VFR 800 Fi.
Na curva 1 do circuito do
AIA aos comandos da minha Honda VFR 800 Fi.
Alguns pedaços de borracha
deixados na pista pelos pilotos que ficaram colados aos pneus.
Finalmente e com a “barriga cheia” de emoções, era tempo de ir para a
estrada para cumprir os cerca de 250 km de regresso a casa. E nada melhor para
limpar os pneus da borracha acumulada no circuito que o encadeado de curvas que
serpenteiam pela Serra de Monchique até ao encontro com o IC1, em São Marcos da
Serra, onde a VFR e a Thundercat se sentiram como peixe na água.
Sempre sob a ameaça de uma viagem molhada, acabei por chegar ao destino
ainda a tempo de assistir ao telejornal das 08:00 PM, onde como já é habitual
na informação nacional, não houve qualquer referência a este evento que é
actualmente o único Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade realizado
em solo português.
Um dia em cheio e sem dúvida para recordar!
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