“As saudades que eu já tinha
Da minha alegre ‘motinha’
Tão modesta quanto eu (...)”
(Letra adaptada da música ‘Minha casinha’ do grupo ‘Xutos & Pontapés’)
Ao contrário da grande maioria dos entusiastas das motas, a minha paixão pelas 2 rodas apenas se revelou já quase na 3ª década de existência, em meados dos anos 90.
Como as paixões normalmente falam mais alto que as razões, no final ano de 1997 decidi inscrever-me numa escola de condução para tirar a carta de mota e em 1998 já estava em condições de partir à descoberta de novas sensações.
É verdade que despertei tarde para o motociclismo (ou por outras palavras um “late born biker”), mas assim também evitei aqueles excessos tão próprios da juventude que por vezes, infelizmente, deixam marcas para toda a vida.
Como primeira mota, a minha opção foi naturalmente para o segmento das “naked” utilitárias e recaiu numa Honda CB 500 de 1996 (modelo com travão traseiro de tambor), em segunda mão, com cerca de 10.500 km, que adquiri em Agosto de 1998.
Depois de equipada com um pneu 140 atrás para maior aderência, um écran para maior conforto e com um “top-case” também em segunda mão para acomodar a bagagem, esta bicilindrica foi uma verdadeira escola e uma companheira para todo o tipo de viagens, desde algumas deslocações à Concentração Invernal ‘Lobos da Neve’ no Aeródromo da Covilhã ou à Concentração de Faro, incluindo Jerez de la Frontera para assistir ao GP de Espanha de motociclismo (sem esquecer a louca noite de Sábado em El Puerto de Santa Maria) e outras.
Vêm-me há memória os bons momentos que passei aos seus comandos ao longo de 2 anos, sem manifestar o mínimo problema, tendo ficado o mês Setembro de 2000 marcado pela despedida desta fiel montada e a altura de partir para outros voos, procurando materializar um sonho de longa data... a magnífica VFR (neste caso a Honda VFR 800 Fi, também conhecida por RC46).
Mas como tudo na vida tem um fim, eis que chegou a hora da CB 500 (transformada em CBF 500 a partir de 2004). Aqui fica um pequeno resumo da sua história publicado na revista Motociclismo nº 232 (Agosto 2010):
Adorei , gostei muito do que vi aqui!!! sou brasileiro e tenho uma CB 500!!! abraços
ResponderEliminarA CB 500 é sem dúvida uma grande companheira para o dia-a-dia.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e boas curvas.
Bom dia. Apenas porque sim, encontrei esta pagina na Net e pensei que estava a ler a minha historia motard. Mais ao menos a mesma idade com que tirei a carta, a mesma primeira mota ( mas a minha comprei nova em 96) e a mesma saudade da velhinha CB. Vendi a minha CB 500 em 2001 mas na passada semana e depois de dois anos de "namoro" voltei a comprar a minha primeira moto. A MINHA CB 500 :) . Continua a andar como se o tempo não tivesse passado por ela. Mas passou :) e estou a dar inicio a um processo de restauro para a colocar, se tudo correr bem, como no primeiro dia e não mais sair das minhas mãos.
ResponderEliminarAbraço e boas curvas
Parece que a saudade falou mais alto. Boas curvas na "nova" CB 500.
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