Depois de três anos de interrupção forçada causada inicialmente pela pandemia de COVID-19
(2020 e 2021) e depois pela inauguração do Caramulo Experience Center
(2022), o Salão Motorclássico, um
dos maiores eventos dedicados ao universo dos automóveis e motos clássicas e
desportivas em Portugal, com organização a cargo do Museu do Caramulo, regressou
no passado dia 3 de Março, na Cordoaria
Nacional, em Lisboa.
Cartaz. Via
Ao longo de três dias, a 16.ª edição do evento ofereceu aos visitantes mais
de 160 expositores oriundos de diferentes países, com uma oferta tão variada
como veículos, peças, memorabilia, restauradores, eventos ou clubes. A programação
incluiu também exposições temáticas, dedicadas aos 75 anos da Porsche, aos 120
anos da Harley-Davidson e aos 60 anos do Mini Cooper S, celebrações,
conferências com especialistas, concentrações de clubes e encontros de
clássicos, apresentações de livros, um leilão de automobilia e um cinema que passou
diversos filmes sobre clássicos e coleccionadores portugueses.
Entrada do Salão
Motorclássico, com um autocarro A.E.C. de 1957 (Museu da Carris) a dar as
boas-vindas aos visitantes.
Uma das grandes novidades no regresso do Salão Motorclássico foi a
mudança de localização. Após quase duas décadas na FIL, o evento mudou-se para
a Cordoaria Nacional, ocupando os seus cinco pavilhões e duas áreas exteriores.
De acordo com a organização, “a escolha
recaiu na Cordoaria Nacional que, pela sua arquitectura e ambiente, é o local
ideal para realizar um evento de clássicos, pois potencia a forma de apresentar
este tipo de peças e de vivenciar este tipo de eventos”. O custo do bilhete
foi de 11,00 € (6,00 € para portadores de deficiência e jovens dos 13 aos 17
anos; grátis para crianças até 12 anos).
Por entre automóveis históricos e desportivos, raridades e veículos de
culto, a presença das duas rodas teve ainda assim alguma expressão,
nomeadamente ao nível dos motociclos estrangeiros, abrangendo diferentes épocas
e estilos. Alguns inclusive já tinham marcado presença noutros eventos
dedicados às clássicas, como foi o caso da Motobécane B1 V2 de 1938 (15.ª
Automobilia Ibérica) ou da Sachs Lebre adquirida pela antiga JAE em 1969,
presença assídua no Salão Motorclássico (9.ª
edição e 10.ª
edição).
Aqui fica o registo de outros exemplares que pude observar neste Salão
Motorclássico:
Triciclo Cudell De Dion 2¼ cv
com ‘Atrelado de Senhora’ (1898), o veículo de combustão mais antigo em
Portugal (em condições de circulação).
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