Em jeito de balanço, pode dizer-se que o evento da Moita mantem a
formatação de automobilia a que já nos habituou, sem grandes alterações na
forma (pelo menos ao longo das últimas edições) mas com uma boa oferta de
veículos, peças e uma grande variedade de artigos diversos, uns relacionados
com os clássicos e outros nem tanto...
Nunca é demais enaltecer o facto de a organização manter o acesso ao
recinto a custo zero (entrada livre), mas penso que poderia ser disponibilizada
um pouco mais de informação aos visitantes, como por exemplo um mapa do recinto
com a localização dos expositores e a indicação dos horários de funcionamento.
E, porque não, a inclusão de uma exposição temática (por tipo de veículos, por
marcas, por anos, por países, etc. etc. etc.) em cada edição, numa acção informativa
(e formativa) destinada a todos os admiradores deste universo dos veículos
históricos.
Aqui ficam outros exemplos do que podia ser visto na edição deste ano:
Uma germânica DKW RT.
Honda CB125 da primeira metade
da década de 1970.
Honda CD200 Benly de 1982.
Suzuki GT 750 B de 1977, imponente
tricilíndrica a 2T com arrefecimento por líquido (liquid-cooled).
Flandria
Imola 6 de 1975, uma desportiva belga de 50cc em estado imaculado após oito
longos anos de restauro
pelas mãos de Carlos Martins (Old Moped).
O “low profile” de Pedro
Pinto (principal responsável pela organização da grande exposição As
Motos do Século, o Século das Motos realizada em 2000 na FIL, sócio fundador
do MC
Sintra e do Vespa Clube de
Lisboa, fundador da revista DaMoto
Clássica – actual SóClássicas
– e posteriormente colaborador da revista MCV
- Motos Clássicas & Vintage, etc.), um grande especialista de clássicas
e um habitué destas andanças (Motomania).
Ducati Sport 48 da década
de 1960, bonita desportiva de pequena cilindrada da marca de Borgo Panigale.
Heinkel Tourist 175cc (€
3.000).
SIS Sachs V5 Racing de 1985
(€ 850), uma das melhores motorizadas desportivas “made in Portugal”.
Curioso aproveitamento de
espaço dentro do quadro desta bicicleta.
Casal Carina S170, a
scooter lusa inspirada à data na alemã Zündapp
R50.
A presença de uma televisão nacional no local, neste caso a SIC, deu uma
maior importância e exposição mediática ao evento.
Aqui ficam as imagens da reportagem da autoria de Teresa Conceição:
A próxima edição da Automobilia Ibérica, a décima segunda, abrirá
inscrições em Setembro próximo e realizar-se-á nos dias 14 e 15 de Março de
2015 no Pavilhão Municipal de Exposições da Moita.
Os horários de funcionamento estavam nos cartazes logo na porta principal do evento! Veja tudo com atenção antes de criticar! Quanto à organização dos veículos, por ano, país, marca etc, etc, aquilo é uma feira e não uma exposição, sendo que a organização de cada espaço é da responsabilidade do feirante e não do organizador!
ResponderEliminarCaro anónimo, pelos vistos não me aprecebi que os horários constavam do cartaz do evento que estava colocado na porta de entrada do Pavilhão, o que foi naturalmente uma falha da minha parte (a espectativa era muita em relação ao que iria encontrar que não reparei nesse pormenor).
EliminarO importante é que foi mais uma edição de sucesso da Automobília Ibérica, com muitos motivos de interesse para os entusiastas dos veículos históricos e onde (na minha modesta opinião) não ficaria mal uma pequena exposição temática tal com acontece por exemplo nos eventos Salão Motorclássico e Salão Automóvel e Motociclo Antigo-Clássico-Sport de Aveiro.
Bem sei que são eventos com outra dimensão, mas bem vistas as coisas, todos eles têm características comuns como sejam áreas destinadas a associações/clubes de automóveis e motociclos antigos e clássicos, assim como zonas dedicadas ao comércio de veículos, peças e automobilia.
Boas, o senhor está novamente a confundir o conceito de salão (exposição) com o de automobilia (feira)! As feiras são feiras e não exposições, portanto o que se encontra numa feira é material e serviços para vender e não exposições temáticas. O clube organizador já organizou na Moita 3 salões de veículos antigos, em 2000, 2001 e 2005 e nesses salões houve sempre essas exposições temáticas a que se refere, no entanto numa automobilia não é hábito se ver esse tipo de exposição que defende. Relativamente a comparações, nomeadamente a da dimensão, desculpe mas não concordo, acho que foi infeliz nesse comentário, a Automobilia Ibérica tem tanta dimensão como a dos outros eventos que referiu, inserem-se sim em conceitos diferentes!
EliminarMuito bem, fica a explicação.
EliminarObrigado e boas curvas.
OK, boas curvas para si também.
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