Caiu o
pano sobre a 53.ª edição do GP de La Bañeza de motas clássicas, num
fim-de-semana de muito calor e bastante animação, onde nem a realização do GP
de Indianápolis do “mundial” de velocidade condicionou a festa nas ruas desta localidade
leonesa, com o público a comparecer em elevado número (estimativa de 40.000 entusiastas).
Via
A viagem e o ambiente em La
Bañeza
A viagem
deste ano foi feita na companhia de um casal amigo que conduziu uma Honda Deauville
650, e à semelhança de 2010 (quando fui pela primeira
vez a La Bañeza), o percurso escolhido foi a travessia de Trás-os-Montes
por estradas nacionais, evitando a monotonia das AE e as respectivas portag€ns,
entrando em Espanha pela fronteira das Três Marras, que liga Avelanoso, no
concelho de Vimioso, a Alcañices, localidade muito conhecida na história
portuguesa pelo tratado de 1297 que definiu as fronteiras do nosso país.
Entrada em Espanha pela
fronteira das Três Marras.
Após a chegada
a La Bañeza e da procura de um lugar para estacionar as motas, foi tempo de
tomar um café solo e rumar até às calles onde se situa o circuito urbano,
sempre com uma grande moldura humana que demonstra bem o quanto nuestros hermanos gostam desta grande
festa da velocidade à moda antiga.
Sempre muito público nas calles
de La Bañeza.
Mas como não
são só as desportivas puras que circulam nas ruas de La Bañeza, deixo aqui alguns exemplares
de modernas e clássicas que encontrei:
Moto Guzzi V11 Sport.
Bultaco Mercurio.
Kawasaki W 650 “Belstaff”.
Ossa 125 A.
Como
habitualmente, a zona das boxes situa-se nas ruas adjacentes à recta de meta e é
um espaço perfeitamente acessível a qualquer pessoa, o que se torna numa
excelente oportunidade para apreciar bem de perto as magníficas motas clássicas
de competição das várias equipas presentes. Esta curiosa característica
transporta-nos para uma época em que pilotos, mecânicos e público partilhavam o
mesmo espaço, e onde tirar um foto e pedir um autógrafo estava ao alcance de
qualquer aficionado.
Eso-Jawa.
Sanglas.
Ducati.
Matchless.
Para a
edição deste ano e face à actual conjuntura económica, a organização foi
obrigada a “apertar o cinto” e, entre outras coisas, prescindir da figura do “padrinho
de honra” da prova, que em anteriores edições foi ocupada por pilotos como Álvaro
Bautista e Joan Garriga, entre outros.
Continua...
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